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Folha da Região (Araçatuba, SP)

Laboratório paulista busca novo tratamento para a covid-19 (177 notícias)

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Por Wilson Marini

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) confirmou nesta sexta-feira (27) que um grupo de pesquisadores do Laboratório Nacional de Biociências do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (LNBio-CNPEM), de Campinas, buscará um novo tratamento para a covid-19, doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2. A estratégia é conhecida como reposicionamento de fármacos e consiste em testar a ação antiviral de drogas disponíveis no mercado para outras doenças. O grupo faz parte de uma rede criada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), que articula pesquisas sobre coronavírus em diversos laboratórios no país, a fim de encontrar soluções médicas e científicas emergenciais para o enfrentamento da pandemia.

Flexibilidade

Utilizar mais de um fármaco é estratégico para que o vírus não desenvolva resistência. Em tratamentos antivirais como o do HIV, por exemplo, são usadas diferentes combinações de fármacos que atacam diferentes alvos moleculares do vírus. As drogas encontradas nessa pesquisa poderiam ser combinadas entre si ou mesmo à hidroxicloroquina, a fim de aumentar as chances de cura, diz Eduardo Pagani, gestor de fármacos do LNBio. Os testes com os primeiros cinco candidatos já foram iniciados. Os resultados são esperados para as próximas três semanas.

Agilidade

Daniela Barretto Barbosa Trivella, coordenadora científica do laboratório de Campinas, diz que um medicamento novo pode demorar até 15 anos para chegar ao mercado. Por isso, optou-se pela estratégia de reposicionamento de fármacos, considerada a melhor opção a curto prazo. A ideia é usar fármacos já aprovados para uma determinada doença no tratamento de outra.

Drogas são seguras

Pagani explica que a vantagem dessa estratégia é que se forem encontrados fármacos com potencial para tratar a covid-19, a eficácia de seu uso no combate a essa doença poderá ser testada diretamente nos doentes, uma vez que os órgãos reguladores, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), já possuem todas as informações de segurança dessas drogas, já testadas em humanos antes de entrarem no mercado.

Cinco candidatas

Segundo a Fapesp, para chegar às primeiras cinco drogas potencialmente eficazes contra o coronavírus, o grupo realizou uma triagem, por meio de simulações computacionais de 2 mil drogas já aprovadas para outros usos terapêuticos pela FDA (Food and Frug Administration), agência do governo dos Estados Unidos que regula alimentos e drogas. "Durante mais de um mês rodamos simulações que exigem grande capacidade computacional” diz Paulo Sergio Lopes de Oliveira, pesquisador do LNBio responsável pela parte computacional da pesquisa. Entre os critérios para a seleção estava a disponibilidade dessas drogas no mercado brasileiro a um custo relativamente baixo. Wilson Araújo da Silva Junior, professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP, participou da escolha. A simulação resultou em 16 fármacos com potencial terapêutico contra o vírus. Destes, foram selecionados cinco para serem testados em células infectadas com o SARS-CoV-2.

Biossegurança

Os testes da ação dos medicamentos em células infectadas são liderados por Rafael Elias Marques Pereira Silva, pesquisador do LNBio. Os testes são realizados no Laboratório de Estudos de Vírus Emergentes (LEVE), no Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (IB-Unicamp). O LEVE é liderado por José Luiz Proença Módena, professor do IB-Unicamp e coordenador do projeto “Patogênese e neurovirulência de vírus emergentes no Brasil”, também financiado pela Fapesp. O laboratório possui nível de biossegurança 3, em uma escala que vai até 4. “Por conta da segurança, os testes são bastante exaustivos, têm de ser feitos quase um a um. Por isso a seleção prévia das drogas é importante”, diz Daniela.

Credibilidade dos jornais

Jornais e TVs aparecem como as fontes mais confiáveis de informações sobre a pandemia, segundo pesquisa Datafolha divulgada esta semana. Os meios de comunicação da imprensa profissional são vistos pela população como os mais confiáveis na divulgação de informações sobre a crise do coronavírus. Enquanto isso, redes sociais e aplicativos de mensagens são vistos como pouco confiáveis em meio à pandemia.

Álcool em gel

A Natura Co e o Grupo São Martinho anunciaram a produção de 250 mil litros de álcool em gel 70% a serem doados para a Secretaria de Saúde do Estado para ajudar na prevenção do coronavírus. Serão 50 mil litros produzidos diariamente durante cinco dias consecutivos, distribuídos em embalagens de 750 ml. Além disso, a marca Coperalcool anunciou que doará 50 mil frascos de álcool em gel para instituições de segurança pública do Estado.