A Novartis aposta na floresta tropical brasileira como fonte para o desenvolvimento de remédios. A empresa planeja a exploração, com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), de novas substâncias a partir da biodiversidade do País. O projeto será submetido à avaliação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda este ano. Em 2004, as vendas de remédios da Novartis no mercado brasileiro cresceram 20%, o melhor resultado nesta década.
Ainda assim, o presidente da companhia, Daniel Vasella, manda um alerta ao governo: o Brasil precisa dar garantias de que as patentes de remédios não serão quebradas para que o País possa receber investimentos de peso.
Sem tais garantias, o laboratório suíço se limita a anunciar novos investimentos no Brasil apenas para a produção de genéricos, e não de medicamentos que dependam de proteção de propriedade intelectual. Para Vasella, o Brasil não está entre os países mais amigáveis em relação ao setor farmacêutico, por causa da quebra de patentes.
"O Brasil não pode querer atrair investimento em pesquisa e desenvolvimento e ao mesmo tempo expropriar", disse o executivo, que há poucas semanas esteve em Brasília. Ele reconhece que, em casos de crises no setor da saúde, leis precisam ser flexibilizadas para que um governo atenda aos pacientes. Mas para isso, as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) já seriam suficientes.
Vasella manifestou apoio ao programa brasileiro de garantir remédios aos pacientes, mas acredita que o País, diante de seu crescimento em 2004, pode já pagar pelos custos da entrega de medicamentos a vítimas da aids. "O País nunca foi tão bem macroeconomicamente como no ano passado", disse.
A empresa aplicará R$ 30 milhões em sua fábrica em Taboão da Serra (SP) imediatamente para prepará-la para a produção de genéricos. Até hoje, o centro de produção de genéricos da Novartis na América Latina estava na Argentina, mas a necessidade de suprir a demanda brasileira deslocará parte da produção para o País. Segundo a empresa, parte dos genéricos que hoje o Brasil importa do vizinho passará a ser produzida localmente.
A Novartis irá ressuscitar um projeto de explorar o potencial biológico da floresta tropical brasileira. Há cinco anos, ela chegou perto de um acordo com o governo para a pesquisa de novos produtos a partir de plantas que só são encontradas no País. Mas por pressão de organizações ambientais, o acordo acabou fracassando. "Não queremos roubar nada, nem levar nada do Brasil. Vamos fazer as pesquisas em colaboração com uma entidade nacional, e os resultados ficarão tanto no País como serão usados por nós", afirmou Luís Villalba, diretor da Novartis para a América Latina.
Ainda assim, o presidente da companhia, Daniel Vasella, manda um alerta ao governo: o Brasil precisa dar garantias de que as patentes de remédios não serão quebradas para que o País possa receber investimentos de peso.
Sem tais garantias, o laboratório suíço se limita a anunciar novos investimentos no Brasil apenas para a produção de genéricos, e não de medicamentos que dependam de proteção de propriedade intelectual. Para Vasella, o Brasil não está entre os países mais amigáveis em relação ao setor farmacêutico, por causa da quebra de patentes.
"O Brasil não pode querer atrair investimento em pesquisa e desenvolvimento e ao mesmo tempo expropriar", disse o executivo, que há poucas semanas esteve em Brasília. Ele reconhece que, em casos de crises no setor da saúde, leis precisam ser flexibilizadas para que um governo atenda aos pacientes. Mas para isso, as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) já seriam suficientes.
Vasella manifestou apoio ao programa brasileiro de garantir remédios aos pacientes, mas acredita que o País, diante de seu crescimento em 2004, pode já pagar pelos custos da entrega de medicamentos a vítimas da aids. "O País nunca foi tão bem macroeconomicamente como no ano passado", disse.
A empresa aplicará R$ 30 milhões em sua fábrica em Taboão da Serra (SP) imediatamente para prepará-la para a produção de genéricos. Até hoje, o centro de produção de genéricos da Novartis na América Latina estava na Argentina, mas a necessidade de suprir a demanda brasileira deslocará parte da produção para o País. Segundo a empresa, parte dos genéricos que hoje o Brasil importa do vizinho passará a ser produzida localmente.
A Novartis irá ressuscitar um projeto de explorar o potencial biológico da floresta tropical brasileira. Há cinco anos, ela chegou perto de um acordo com o governo para a pesquisa de novos produtos a partir de plantas que só são encontradas no País. Mas por pressão de organizações ambientais, o acordo acabou fracassando. "Não queremos roubar nada, nem levar nada do Brasil. Vamos fazer as pesquisas em colaboração com uma entidade nacional, e os resultados ficarão tanto no País como serão usados por nós", afirmou Luís Villalba, diretor da Novartis para a América Latina.