Quem acompanha este blog, sabe que eu tenho pós-doutorado em Ciência, Tecnologia e Sociedade. E sabe também que minha fé não está na ciência, mas no Autor da ciência: Deus. Não há nenhuma incoerência ou incompatibilidade. Basta voltarmos na história e encontraremos o “pai da ciência”, Isaac Newton, mais interessado nos escritos de Daniel e em suas profecias articuladas ao livro bíblico de Apocalipse do que na própria física, sua área de estudo.
Newton revolucionou a ciência, mas sua vida estava fortemente alicerçada na Bíblia. Mais do que isso: uma importante profecia de Daniel se cumpriu em Isaac Newton. “Tu, porém, Daniel, cerra as palavras e sela o livro, até o fim do tempo; muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará” (Daniel 12:4). Com Isaac Newton e outros importantes estudiosos das profecias bíblicas sobre o fim dos tempos, o segredo de Daniel foi aberto, e a partir daí a ciência começou a se multiplicar exponencialmente.
Newton é ao mesmo tempo pesquisador e personagem nessa odisseia do tempo do fim. Mas no cenário atual, as crenças de Isaac Newton foram esquecidas ou apagadas e a ciência, em grande parte, deixou de fora seu autor, tornando-se para muitos a tábua de salvação, o deus deste século, a promessa certa de evolução, a panaceia das luzes, o iluminismo em progressão geométrica. Contudo, o mundo decai.
O mundo decai. O mapa global das doenças está alarmante. Não estou falando apenas do coronavírus. As doenças estão se alastrando a partir da ação de patógenos conhecidos, cada vez mais resistentes, e também de novos vírus, bactérias, fungos, protozoários que têm se espalhado resistentemente em diversos lugares, mesmo entre países ricos.
O corpo está doente. Câncer, doenças autoimunes, doenças raras entre crianças e adultos estão aumentando rapidamente. A endometriose é apenas mais uma epidemia, entre tantos outros transtornos físicos que acometem as mulheres. Ao mesmo tempo, há um salto no diagnóstico de doenças mentais, como a depressão, e distúrbios emocionais em crianças que são infelizmente medicadas e caladas em sua dor existencial.
O corpo está sofrendo; o meio ambiente também. A poluição provocada pela era da ciência e tecnologia – com sua química poderosa capaz de produzir plantas resistentes e prolongar artificialmente a vida de pessoas com as mais variadas doenças, capaz de nos dar conforto e ampliar a comunicação por meio de equipamentos digitais, capaz de erguer obras gigantescas e abastecer de combustível nossas fábricas modernas, capaz de nos proporcionar uma vida de consumo sem fronteiras, de embelezando e riqueza – tem sido capaz também de destruir de um momento para o outro a vida que tanto amamos. Vivemos a multiplicação de tempestades inesperadas, calor insuportável, frio destruidor, furacões, incêndios, enchentes. Não há um lugar seguro.
É difícil encontrar alguém nos dias de hoje que não esteja com o coração quebrado por um ou outro acontecimento decorrente dessa época de desastres sem precedentes. Mas talvez você não tenha sentido diretamente o efeito dessas tragédias que mencionei. Ainda assim, as tragédias sociais – desemprego, criminalidade, violência nas ruas, racismo, entre tantas – e as tragédias familiares – separação, brigas, alcoolismo, vício em drogas, abusos físicos e emocionais, difamações, falsidades – têm invadido o cotidiano de todos nós, sem pedir licença, sem que muitos sejam capazes de reagir, vendo-se presos a situações degradantes, ainda que tenham tudo, menos a paz que tanto almejam. O que está acontecendo com o mundo?
Em Mateus 24, Jesus descreve o tempo do fim. Entre tantos sinais que precedem o fim, como guerras, pestilências e fome, Jesus menciona algo bem característico a nossa época: “E, por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos” (Mateus 24: 12). Essa profecia não precisa se cumprir em nós, ainda que estejamos vivendo os últimos momentos da vida aqui na Terra. Assim como Jesus, podemos amar até o fim. Sobre Jesus Cristo, a Bíblia diz: “Tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” (João 13;1). Que amor comovente que Jesus tem por você!
O que é amar? Estar, sobretudo, ligado à fonte do amor: Jesus. Como aprender a amar? Orando a Jesus e estudando Sua Palavra, a Bíblia. Com o amor de Cristo, podemos superar todas as coisas. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16).
A Terra teve um começo e terá um fim. Deus criou esse mundo. Ele foi invadido pelo pecado e os seres humanos escolheram pecar. Mas Cristo veio para nos salvar, entregando Sua vida na cruz por amar você. Ele ressuscitou e em breve voltará. No livro de Daniel, estão descritas as profecias do nascimento de Cristo, entre outros livros bíblicos. A Bíblia também apresenta profecias sobre o tempo do fim. Ninguém sabe o tempo nem a hora da volta de Cristo, mas segundo as profecias de Daniel, tão bem estudadas por um norte-americano chamado Guilherme Miller e outros homens e mulheres inspirados por Deus, como Ellen White, o tempo do fim começou em 1844 quando Jesus deixou o lugar santo para entrar no compartimento santíssimo do Santuário no Céu. Na Bíblia, há um mapa que nos leva a conhecer nossa origem e nosso destino. Um mapa acessível a todos nós. É um livro a ser estudado, não um manual de autoajuda. É o Livro Sagrado, a Ciência de Deus.
Cristo está voltando. Você acredita? Eu tenho pós-doutorado, e acredito. Isaac Newton é o pai da ciência. Ele acreditava. Conheço um cientista brasileiro, antes ateu, que encontrou o livro de Isaac Newton, e passou a estudar a Bíblia. Tive o prazer de entrevistá-lo. Ruy Carlos de Camargo Vieira foi professor no ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), professor na Universidade de São Paulo (USP), diretor científico da Fapesp de 1979 a 1985. A exemplo de Isaac Newton, Ruy Vieira escreveu mais sobre religião do que sobre ciência, apesar de ser um cientista notável. Sobre Ruy Vieira, o site da Fapespinforma em sua linha do tempo: “Autor de livros e artigos sobre ciência e religiosidade, Vieira foi um dos fundadores da Sociedade Criacionista Brasileira, em 1972.” Após estudar atentamente a Bíblia, em oração, ele se converteu ao adventismo, passou a guardar o sábado e crê firmemente na volta de Jesus.
Gostaria muito que você acreditasse também na linha do tempo que a Bíblia apresenta. Que tal ter uma Bíblia, fazer uma oração e iniciar uma leitura atenta do livro mais importante do mundo? Você fará descobertas incríveis e encontrará também a paz de que tanto precisa.
Jesus em breve voltará. E viveremos eternamente! Há um sentido para tudo que está acontecendo. A verdade existe. Eu creio. E você? Há um convite para você.
Jesus diz: “E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras. Eu sou o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim. Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras [no sangue do Cordeiro], para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas” (Apocalipse 22: 12-14).
E se você deseja saber mais sobre a história deste mundo, seu início e seu fim, e também sobre como herdar a vida eterna, aqui está um livro disponibilizado gratuitamente para acesso on-line: O Grande Conflito, de Ellen White.