Na última sexta-feira (4), a Organização das Nações Unidas (ONU) apresentou em Bankoc, na Tailândia, a terceira parte do Relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, sigla em inglês). Em fevereiro deste ano, a primeira parte do estudo foi apresentada em tons alarmantes. Se o mundo não se mobilizasse para reduzir a emissão de gases, as mudanças de temperatura poderiam variar em até
Os resultados de Bankoc apontam para as possibilidades de reverter esse quadro. A terceira parte do estudo revela que para evitar esse cenário desastroso a mudança do clima não poderia ser maior do que 2ºC.
O preço a ser pago é 0,12% do Produto Interno Bruto (PIB) global anual. Caso os países conseguissem reduzir esse percentual do PIB, haveria uma redução de cerca de 3% no PIB global em 2030 e de 5,5% em 2050.
O relatório aponta que os países devem investir em energias alternativas, que não envolvam combustíveis fósseis, como as eólicas, solar e os biocombustíveis, por exemplo. Uma outra medida seria taxar as emissões de carborno no setor energético.
Segundo o estudo, seria mais econômico investir na melhoria da eficiência do que no aumento da oferta de energia. Com esta medida, haveria benefícios em termos de segurança energética, de redução da poluição e de criação de empregos.
Além disso, a pesquisa apresenta as projeções de tecnologias que vão existir em 2030 e que podem ser utilizadas para amenizar os efeitos da mudança do clima. As tecnologias vão atender setores como indústrias, construção civil, fornecimento de energia, agricultura, florestas e resíduos.
Para conferir os principais pontos do estudo acesse o link.
Com dados das agências Brasil e Fapesp)