Aliando pesquisa, progressão e inovação na caixa da agricultura virtual, buscando sustentabilidade e preço adicional nas cadeias produtivas agrícolas, além de fornecer aos fabricantes novas tecnologias para a construção da produtividade, essas questões fazem parte dos eixos e exigem situações que os agroindustrialistas brasileiros e seus componentes terão que enfrentar nos próximos anos.
“A agricultura precisa e virtual será decisiva para essa nova agricultura que visa garantir a segurança alimentar de forma sustentável para o mundo”, disse Silvia Maria Fonseca Silveira Massruhá, diretora geral da Embrapa Agricultura Digital, em webinar promovido pela FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e pelo Instituto Legislativo de São Paulo (ILP). Segunda-feira, 29/11.
A ocasião reuniu 4 estudiosos para falar sobre tecnologias de ponta no campo, a última assembleia de 2021 como componente do Ciclo de Ciência e Inovação do ILP-FAPESP, que visa sensibilizar legisladores, gestores públicos e sociedade em geral sobre o andamento dos estudos clínicos financiados com recursos públicos.
Apresentando as tendências, exigindo situações e oportunidades de agricultura virtual, Massruhá destacou como o setor pode aproveitar uma ampla diversidade de tecnologias, internet das coisas, redes sociais, big data, automação, entre outros, e também mostrou as respostas criadas através da Embrapa para orientar os produtores, como a Unidade De Pesquisa Conjunta de Genômica implementada para as mudanças climáticas, os programas e a plataforma Embrapa AgroAPI, voltadas para o mercado de tecnologias agrícolas virtuais, dando acesso a dados e modelos agrícolas.
“Queremos ir além de como usar conteúdo virtual para ajudar os fabricantes a tomar decisões em direção a uma agricultura mais autossuficiente. Tecnologia é vida humana, inclusão social, sustentabilidade. E é com essa visão que temos complexos com tecnologias para a agricultura”, disse. Segundo ele, lembrando que, com o avanço no atual trimestre de 2021, o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio nacional acumulou um acumulado de 9,81% na primeira parte deste ano.
Para ela, entre as situações exigentes está o ônus da tecnologia, especialmente para os pequenos e médios produtores, e as dificuldades de conectividade. No Brasil, segundo o último censo do setor realizado por meio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem cerca de cinco milhões de estabelecimentos agrícolas, dos quais 77% são classificados como um círculo da agricultura familiar, mas constituem apenas 23% do valor da produção.
Além disso, apenas 23% do domínio rural está conectado no país, segundo estudo realizado pelo Ministério da Agricultura em parceria com a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP), é imaginável duplicar a política web em espaços rurais, dobrando o número existente de antenas. Hoje, há 4. 400 em Brésil. Si o número total de dispositivos é de 15. 000, a apólice aumenta para 90%.
“A gigante fabricante tem capacidade para investir e é capaz de adotar a tecnologia. No caso de pequenas e médias empresas, o escalonamento é obrigatório. Cooperativas e associações de fabricantes têm sido básicas na comercialização de produtos e podem ser, neste novo momento, impulsionadores de tecnologias virtuais. Enquanto alguns relutavam em usar a tecnologia, aprendemos que, com a pandemia COVID-19, eles têm mais sensibilidade”, acrescenta Massruhá, destacando a importância da educação e dos incentivos para estudos e inovação. , como os apresentados pela FAPESP.
A mistura de investimentos em estudos combinados com a busca de recursos para mobilizar corporações que ampliam produtos para o quadro é um dos temas destacados por lucas García von Zuben, biólogo, estudioso do quadro entomologia e cônjuge de uma startup apoiada por meio de Pequenas Empresas. do Programa de Inovação Reseek (PIPE), FAPESP.
Von Zuben é o cônjuge fundador da Isca, que criou um carrapato à base de cogumelos (leia mais sobre: revistapesquisa. fapesp. br/novos-agentes-biologicos-contra-pragas/) para combater o carrapato de gado, Rhipicephalus (Boophilus) microplus, um dos piores inimigos dos rebanhos. A praga pode causar perdas de US$ 3 bilhões em relação ao ano, segundo estudos publicados no Brazilian Journal of Veterinary Parasitology. Atualmente, o pesticida é usado em 800 fazendas de animais, com mais de 210. 000 cabeças. tratado.
“Do ponto de vista da inovação, o biológico vive uma efervescência tecnológica. Os investimentos que a FAPESP tem feito em projetos nessa área mostram evolução. Insisto na Fundação porque ela tem um papel central na inovação. É vital perceber “Os investimentos não atrapalham com o PIPE. É necessária uma mistura de estudos e incentivos para a progressão com investidores externos que tire mérito de outras facetas do negócio”, enfatizou.
Segundo o pesquisador, o biológico é a nova fronteira da pestarray “Estamos experimentando um esgotamento químico, que não produziu os efeitos esperados através do fabricante. Um vetor que traça essa fronteira é o próprio fabricante e o outro vem do mercado de clientes que, por exemplo, tem uma maior ingestão de produtos biológicos em 30%.
Para Von Zuben, há um movimento de substituição no chão e o protagonista será a biologia. “Mais do que uma transição tecnológica em si, ela se alinha com um tema básico: estamos todos conectados a uma rede. são componentes de uma rede interconectada e interdependente entre todos os seres vivos.
novas frentes
Investir em startups para expandir produtos e dispositivos a um custo menor onera as questões levantadas pela pesquisadora Clíssia Barboza da Silva, do Centro de Energia Nuclear da Agricultura (Cena-USP), quando falou sobre a interação com a pesquisa.
“Com a sabedoria gerada através dos estudos, é concebível criar aparelhos com menor carga para alcançar resultados precisos”, disse Silva, que apresentou como a inteligência sintética combinada com fotografias abre caminho para pesquisas sobre a qualidade das sementes agrícolas.
Com o investimento da FAPESP em jovens pesquisadores, Silva vem realizando estudos de sistemas símbolos combinados com inteligência sintética para serem utilizados no processo de pesquisa de qualidade das sementes.
As tecnologias baseadas em luz são usadas para baixar fotografias das sementes, analisadas e interpretadas através de máquinas expressas para o trabalho. A estratégia ajuda a manter as amostras de sementes intactas e não gera resíduos, como metodologias tradicionais, já que não requer o uso de substratos nem, além disso, os efeitos são descarregados mais rápido do que as análises tradicionais, que levam de sete dias a várias semanas.
O procedimento de investigação de qualidade das sementes é exigido por lei e é realizado manualmente por meio de analistas credenciados através do Ministério da Agricultura.
Um dos trabalhos discutidos pelo pesquisador na ocasião é o realizado para encontrar fungos nas sementes de Jatropha curcas, conhecidas como jatropha e utilizadas na produção de biodiesel. Em dezembro do ano passado, um artigo na Frontiers in Plant Science, uma das principais revistas clínicas estrangeiras no campo da agricultura, mostrou o uso da estratégia em sementes de tomate e cenoura (leia mais em: agencia. fapesp. br/ 35224/).
“Temos expandido pesquisas de alto nível, tornando o setor de sementes altamente competitivo em escala global. Ganhamos prêmios estrangeiros, publicados em revistas de alto impacto, contribuindo para o setor de sementes agrícolas no país, especialmente no estado de São Paulo”, disse.
Outra geração disruptiva utilizada na agricultura e apresentada no seminário que utiliza radares de precisão engenhosos, cuja atribuição é coordenada pelo professor Hugo Enrique Hernández Figueroa, da Faculdade de Engenharia Elétrica e da Computação da Universidade Estadual de Campinas (FEEC-Unicamp).
O professor explicou que o efeito da contratação da fórmula de radar de abertura artificial de três bandas (SAR) realizada através de drones tem um efeito: “O radar drone traz uma série de benefícios para a agricultura. Ele é capaz de calcular vários parâmetros com uma precisão maravilhosa”, disse ele. Os exemplos citados através de Figueroa vêm com mapas de solo e umidade de poços e mapas de previsão de biomassa aérea.
Ele também mostrou uma tarefa desenvolvida para monitorar a expansão da cana-de-açúcar para estimar o momento mais produtivo para a colheita. “Criamos um software expresso para cana-de-açúcar, com efeito de 10 a 20% na produção. Existem inúmeros programas e todos eles podem ser um produto que integra hardware e software”, disse.
A ocasião foi moderada pelo diretor-presidente da FAPESP, Carlos Américo Pacheco. “A última vez que fui como usuário do Agrishow [International Agricultural Technology Show in Action], me senti como uma feira de eletrônicos. Uma feira agrícola que só tinha eletrônicos. Para ouvi-lo, estou convencido de que o virtual é real”, concluiu Pacheco.
A ocasião completa está disponível em: www. youtube. com/watch?v=Mncu5rZ76dM
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