A Clorovale inventou a broca dentária com ponta de diamante artificial e realizou outra proeza: pela primeira vez a Fapesp recebe royalties por uma invenção por ela financiada
Desde 1998, quando foi criado o Programa de Inovação Tecnológica em Pequenas Empresas, centenas de companhias receberam financiamento, mas só a de São José dos Campos deu retorno.
O financiamento da fundação para a Clorovale foi de R$ 146 mil, mais US$ 106 mil. Esse empréstimo está sendo pago em royalties, que equivalem a 4% do faturamento da empresa.
A invenção é um motorzinho, que elimina aquele barulhinho chato que faz muita gente fugir do dentista. Dispensa anestesia e não causa sangramentos, pois a ponta de diamantes não corta tecido mole.
A tecnologia usada no sistema de tratamento odontológico teve origem em pesquisas desenvolvidas pelo Inpe ao estudar o diamante como lubrificante sólido para ser utilizado no espaço.
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Vale Paraibano