O ciprinídeo Pseudorasbora parva chegou à Europa, vindo da Ásia, em 1960. A primeira introdução de que se tem registro dessa espécie de peixe ocorreu na Romênia. Não demorou muito para que a praga, como é considerada hoje pelos europeus, se espalhasse por vários países depois de atingir o rio Danúbio. Estudo publicado na edição de dezembro do periódico Fisheries Management and Ecology mostra que o problema não apenas chegou ao Reino Unido como também está preocupando bastante os pesquisadores do Centro Britânico para Ecologia e Hidrologia, instituição responsável pelo estudo. O novo trabalho identificou 25 populações do peixe invasor.
"Desse total, dez estão em lagos com ameaça direta às populações nativas. Isso porque essas áreas possuem conexões com os maiores rios britânicos", disse Adrian Pinder, principal autor do trabalho, em comunicado do centro britânico.
Por causa da presença da praga migratória em pontos hidrográficos centrais no Reino Unido, os pesquisadores anunciaram que continuarão acompanhando a invasão bem de perto. O risco de que os peixes não-nativos se espalhem rapidamente por uma área grande do território é bastante alto. "A presença de espécies exóticas quase sempre causa danos irreversíveis", dizem os cientistas.
Artigos publicados nos últimos meses ajudam a confirmar a hipótese de que a chegada do P. parva está diretamente relacionada com a diminuição de algumas espécies de carpas, trutas e salmões. Isso porque a espécie invasora ajuda a disseminar um parasita altamente mortal para os peixes da região. Os cientistas acreditam que esse é o motivo que levou algumas das espécies da região a entrar na lista dos animais ameaçados de extinção.
"Desse total, dez estão em lagos com ameaça direta às populações nativas. Isso porque essas áreas possuem conexões com os maiores rios britânicos", disse Adrian Pinder, principal autor do trabalho, em comunicado do centro britânico.
Por causa da presença da praga migratória em pontos hidrográficos centrais no Reino Unido, os pesquisadores anunciaram que continuarão acompanhando a invasão bem de perto. O risco de que os peixes não-nativos se espalhem rapidamente por uma área grande do território é bastante alto. "A presença de espécies exóticas quase sempre causa danos irreversíveis", dizem os cientistas.
Artigos publicados nos últimos meses ajudam a confirmar a hipótese de que a chegada do P. parva está diretamente relacionada com a diminuição de algumas espécies de carpas, trutas e salmões. Isso porque a espécie invasora ajuda a disseminar um parasita altamente mortal para os peixes da região. Os cientistas acreditam que esse é o motivo que levou algumas das espécies da região a entrar na lista dos animais ameaçados de extinção.
Fonte: Agência FAPESP