A comunidade acadêmica paulista, em breve, poderá contar com uma internet mais rápida, e ter acesso a redes norte-americanas. Um ponto 'alternativo' de interconexão na rede que permite agilizar o tráfego de clientes, administrado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), passará a ser operado pela empresa Terremark Latin America.
Esse ponto é denominado PTT (Ponto de Troca de Tráfego), e foi criado, em 1998, pila Fapesp para melhorar a qualidade de acesso das instituições científicas à internet da rede ANSP (Academic Network at São Paulo). A rede ANSP é um dos principais pontos de conexão na internet do Brasil com o exterior, e responsável pela interligação das redes acadêmicas universitárias, dos institutos e centros de pesquisa paulistas. São clientes da rede ANSP empresas como a Telefônica, UOL, Agência Estado, Terra e IG.
Segundo informações da revista Pesquisa, o acordo da Fapesp com a Terremark, permitirá que esta passe a operar, manter e comercializar o PTT. A parceria com a Terrcmark possibilitará à Fapesp ampliar a capacidade de operação da Rede ANSP e trazer benefícios à comunidade científica, possibilitando a redução de US$ 120 mil mensais, equivalentes a gastos com a manutenção desse serviço.
A Terremark Latin America é subsidiaria da Terremark Worlwide Inc. empresa responsável pela operação do Network Access Point (NAP) das Américas, instalado em Miami, na cidade Flórida.
Um NAP é um grande terminal de prestação de serviços para provedores, concessionárias de telecomunicações e grande clientes, que entre suas funções, inclui um PTT semelhante ao da Rede ANSP.
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