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Inteligência artificial revela informação chocante envolvendo sequelas da covid-19 (62 notícias)

Publicado em 01 de julho de 2023

A pandemia de COVID-19 tem sido um campo fértil para pesquisas inovadoras na área da saúde.

Agora, pesquisadores do Laboratório de Computação de Imagens Médicas da Unicamp, em Campinas, São Paulo, realizaram um feito impressionante.

Segundo informações do G1, eles aplicaram inteligência artificial a imagens obtidas por tomografia computadorizada para mapear com precisão os danos causados pelo vírus nos pulmões de pacientes infectados.

Pesquisadora expõe detalhes do projeto para identificar pulmões atingidos pela covid-19

Em entrevista ao site, a professora Letícia Rittner , da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação, contou detalhes sobre o método. Ele começou a ser desenvolvido em 2020, durante um dos momentos mais críticos da pandemia. O objetivo era acompanhar a evolução da doença com mais detalhes e precisão.

Até então, os médicos avaliavam visualmente o comprometimento dos pulmões, sem uma medida objetiva. Com as imagens da tomografia computadorizada, a inteligência artificial conseguiu separar os pulmões do restante do corpo. Assim é possível identificar as áreas afetadas pelo vírus.

As regiões “borradas” na imagem representam as áreas comprometidas pela doença. Porém também podem ser observadas em casos de pneumonia e outras doenças respiratórias. O algoritmo delimita essas regiões e fornece um número preciso, indicando, por exemplo, que 82% do pulmão está comprometido.

A inteligência artificial precisou aprender a distinguir pulmões saudáveis dos afetados pelo vírus. A notícia informa que, para isso, foi realizado um treinamento com diferentes tipos de imagens, permitindo uma identificação mais precisa.

Inicialmente, o método se saía bem nas imagens do hospital onde a pesquisa foi desenvolvida. Porém enfrentava dificuldades com conjuntos de dados de outros hospitais.

Foi necessário um trabalho adicional para fazer o famoso método funcionar em diferentes contextos, imagens e equipamentos de tomografia de diferentes países. Por isso, o algoritmo foi treinado com imagens de todo o mundo.

A pesquisa foi realizada pelo aluno Diedre Santos do Carmo. Porém, o rapaz contou que a orientação da professora Letícia Rittner.

Apaixonado por televisão e cinema, desde 2009 trabalha com internet. Já passou por grandes veículos de comunicação e teve experiência no rádio. Atualmente estuda para continuar crescendo na área e pode ser acompanhado através do perfil @henriquuecarlos no Instagram.