No caso do incêndio do Museu Nacional da UFRJ, todos os clichês normalmente aplicados à perda do patrimônio científico e histórico estão corretos: o que foi tragado pelo fogo —pelo que se sabe até agora, o grosso das coleções, exposições e laboratórios do museu— tem valor incalculável e jamais poderá ser substituído. Escrevo este texto com o incêndio ainda ardendo na Quinta da Boa Vista, o que significa que nenhuma contabilidade detalhada do que foi perdido pode ser feita. No entanto, as dimensões do desastre e o dano [...]
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