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Instituto Mauá integra centro que estudará motores a biocombustível

Publicado em 01 dezembro 2014

O Instituto Mauá de Tecnologia (IMT) participa do Centro de Pesquisa em Engenharia Professor Urbano Ernesto Stumpf e será responsável pela realização de estudos exploratórios em bancos de provas de motores para avaliar experimentalmente o impacto do uso de biocombustíveis sobre o rendimento do motor. A iniciativa foi anunciada em novembro deste ano, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e o Grupo PSA que controla a Peugeot e a Citroën.

A rede terá R$ 16 milhões para concretizar seus objetivos.

O projeto investigará e desenvolverá novas configurações de motores com biocombustíveis, redução de consumo, emissão de gases e seus impactos, além da viabilidade econômica e ambiental do biocombustível. O desafio desse projeto é desenvolver tecnologias que aumentem a eficiência do etanol na aplicação em motores de combustão interna, tornando-o muito mais atraente e fazendo com que os benefícios econômicos e ambientais do álcool combustível comecem a caminhar juntos.

Além do Instituto Mauá de Tecnologia, o Centro está conveniado com outras universidades e instituições de pesquisas, a fim de concentrar e permitir a relação entre os envolvidos, que darão suas contribuições nas aéreas de acordo  com  suas especialidades. As Instituições envolvidas são: Instituto Tecnológico de Aeronáutica ITA, Escola Politécnica USP e a Universidade Estadual de Campinas UNICAMP, que será sede do centro de pesquisa com a coordenação do professor de Engenharia Mecânica,  Waldyr Gallo.

Além de conduzir testes de desempenho e emissões em motores nos laboratórios da instituição, os especialistas do Instituto Mauá de Tecnologia trabalharão com os demais pesquisadores envolvidos, acompanhando e desenvolvendo todos os experimentos e simulações, além de analisar os resultados obtidos por todos. Para o professor e pesquisador, Celso Argachoy, essa parceria entre empresas e instituições de pesquisa permitirá o lançamento de produtos mais modernos no mercado. Acreditamos que esse convênio inaugura uma fase na pesquisa sobre a aplicação de biocombustíveis em motores, que potencializa os recursos humanos e materiais de empresas e instituições de pesquisa no Brasil para gerar inovação para a sociedade, diz Argachoy.

Para o pesquisador e professor, Clayton B. Zabeu, a participação que a Mauá terá no projeto é de extrema importância. Na década de 1980, recebemos um desafio de pesquisa sobre o metanol, que gerou patentes e visibilidade para nossa Instituição. Hoje, esse convênio possibilita o retorno de uma pesquisa importante para a Instituição, com a qual  não apenas levaremos conhecimento a uma nova geração, mas também traremos  descobertas significativas para nosso País, fala Zabeu.