O distrito indígena de Iauaretê, em São Gabriel da Cachoeira (AM), é um retrato típico dos contrastes existentes no Brasil. A população de 3 mil índios, ao mesmo tempo que tenta manter suas raízes culturais, vive como se estivesse em uma zona urbana. No local, existe comércio, escolas, igrejas e a presença do exército brasileiro. Inclusive, cem indígenas trabalham como soldados na região.
"Nenhuma casa do distrito possui banheiro. A população utiliza a mesma água dos rios para fazer suas necessidades e para se alimentar", diz Renata Ferraz de Toledo. A pesquisadora da USP vai se juntar a oito pesquisadores que participam do projeto, com duração de 12 meses.
"Com o diagnóstico preciso, proporemos soluções de infra-estrutura e intervenção educacional", disse. O projeto é financiado pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa).
O retrato da situação encontrada na Amazônia interfere de forma direta na saúde da população indígena, formada por 15 etnias diferentes. "Dos casos registrados no distrito, 25% são doenças diarréicas e parasitoses intestinais", explica a bióloga. "Os habitantes de Iauaretê nem precisavam estar concentrados lá. Existe uma floresta inteira à disposição deles."
Todas as fases do projeto, que também conta com o apoio da Fundação Oswaldo Cruz de Manaus, vão ter a presença dos indígenas. Segundo a pesquisadora, eles vão participar desde o diagnóstico dos problemas até o momento da análise e da interpretação dos dados.
A questão cultural em relação à vida urbana é um dos grandes problemas que os pesquisadores vão encontrar no interior do Amazonas, segundo Renata. (Agência FAPESP)
"Nenhuma casa do distrito possui banheiro. A população utiliza a mesma água dos rios para fazer suas necessidades e para se alimentar", diz Renata Ferraz de Toledo. A pesquisadora da USP vai se juntar a oito pesquisadores que participam do projeto, com duração de 12 meses.
"Com o diagnóstico preciso, proporemos soluções de infra-estrutura e intervenção educacional", disse. O projeto é financiado pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa).
O retrato da situação encontrada na Amazônia interfere de forma direta na saúde da população indígena, formada por 15 etnias diferentes. "Dos casos registrados no distrito, 25% são doenças diarréicas e parasitoses intestinais", explica a bióloga. "Os habitantes de Iauaretê nem precisavam estar concentrados lá. Existe uma floresta inteira à disposição deles."
Todas as fases do projeto, que também conta com o apoio da Fundação Oswaldo Cruz de Manaus, vão ter a presença dos indígenas. Segundo a pesquisadora, eles vão participar desde o diagnóstico dos problemas até o momento da análise e da interpretação dos dados.
A questão cultural em relação à vida urbana é um dos grandes problemas que os pesquisadores vão encontrar no interior do Amazonas, segundo Renata. (Agência FAPESP)