Ou seja, cerca de 45 mil quilômetros quadrados de floresta foram devastados.
O levantamento foi feito pelo INPE, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, com apoio da Fapesp, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, com base em imagens mais precisas do satélite da missão Sentinel-2.
O número desse estudo é superior ao estimado em levantamentos anteriores. Antes a perda estimada de vegetação tinha sido entre cerca de 14 mil e 36 mil quilômetros quadrados.
Ainda, de acordo com os dados, entre 1º de janeiro e 28 de agosto deste ano, o Pantanal registrou quase 400 focos de fogo. Nesse mesmo período, em 2020, o número chegou a quase nove mil focos de queimadas. O maior desde 1998.
O estudo apontou ainda que é preciso melhorar os dados de impactos do fogo em regiões sensíveis às mudanças climáticas, como o Pantanal, que é a maior área úmida tropical do mundo.
E essa preocupação aumenta agora, já que o fenômeno El Niño pode deixar o bioma mais seco e vulnerável ao fogo.
*Com informações da Agência Brasil Meio Ambiente Brasília Rádio Nacional/ Marizete Cardoso Renato Ribeiro - Repórter da Rádio Nacional Incêndio Pantanal floresta Inpe Fapesp quarta-feira, 30 Agosto, 2023 - 10:58