Em investigação identificaram nova via no processo inflamatório da doença que está relacionada ao dano ósseo sobre os efeitos do cigarro no agravamento da artrite reumatoide, pesquisadores do Crid
Pesquisadores do Centro de Pesquisa em Doenças Inflamatórias (Crid), com sede na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, identificaram a ação de um mecanismo molecular envolvido no processo inflamatório: a liberação por parte dos linfócitos T, de vesículas extracelulares carregadas de material genético (microRNAs). As vesículas atingem células do tecido ósseo, aumentando a formação de novos osteoclastos – células responsáveis pela degradação da matriz óssea nas articulações.
Publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), a descoberta abre caminhos para novas intervenções terapêuticas relacionadas aos efeitos da artrite reumatoide que ainda não tem tratamento específico. “O estudo buscou aprofundar o entendimento sobre a exacerbação de todo o processo inflamatório da artrite reumatoide provocado pela fumaça do cigarro”, disse o professor Fernando de Queiroz Cunha, coordenador do Crid, um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) apoiados pela Fapesp. Leia a matéria completa na Agência Fapesp.
Por: Maria Fernanda Ziegler, Agência Fapesp