Agência Lusa
Lisboa - Um tratamento desenvolvido por uma equipe de pesquisadores nos Estados Unidos, liderada por um brasileiro, é a nova esperança para quem sofre do mal de Parkinson.
Segundo a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), a pesquisa da universidade americana de Duke, coordenada pelo médico brasileiro Miguel Nicolelis, levou ao desenvolvimento de um tratamento mais eficaz e menos invasivo para a doença, para a qual ainda não foi descoberta a cura.
O estudo é destaque na capa da revista Science, na edição que circula a partir desta sexta-feira.
Os pesquisadores desenvolveram uma prótese para estimular eletricamente o principal condutor de informações táteis para o cérebro.
O dispositivo foi conectado à superfície da medula espinhal em ratos com baixos níveis de dopamina, mediador químico indispensável para a atividade normal do cérebro.
"Observamos uma mudança imediata e dramática na capacidade funcional do animal que tem sua medula espinhal estimulada pelo dispositivo", disse Miguel Nicolelis à Agência Fapesp.