Um convênio de mútua cooperação em ciência e tecnologia entre os estados do Ceará e São Paulo será assinado no próximo dia 29, em São Paulo, pelos governadores Lúcio Alcântara e Geraldo Alckimin. Os dois governadores participam em São Paulo do 2º Brasiltec, Salão e Fórum de Inovação Tecnológica & Tecnologias Aplicadas nas Cadeias Produtivas, realizado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Em seguida, às 15 h, assinam o convênio no gabinete do governador paulista.
Lúcio Alcântara participa do Brasiltec com o secretário da Ciência e Tecnologia do Ceará, Hélio Barros, a convite do ministro da Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral. O governador cearense acompanha pela manhã a Reunião do Fórum dos Secretários Estaduais de Ciência e Tecnologia. Em seguida, prestigia a inauguração do Brasiltec, que terá almoço com a presença prevista de mais de 2 mil lideranças. Logo depois, comparece à abertura do 2º Fórum de Inovação Tecnológica e visita o Salão.
Também são signatários do convênio Hélio Barros e João Carlos Meirelles, secretário de Ciência e Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo de São Paulo. O objeto do acordo de cooperação é a ação conjunta entre as duas secretarias, para estabelecimento de regime de mútua cooperação e de parcerias para a realização de atividades em diversas áreas de interesse comum, principalmente no campo da ciência e tecnologia.
O convênio do tipo guarda-chuva visa ainda promover e estimular o desenvolvimento da ciência e tecnologia de ambos Estados, estabelecermos um plano de ação para implementar diversos programas de interesse comum. Será constituído um grupo de trabalho entre as duas secretarias para definir temas, estratégias e programas de interesse comum, propostas de projetos e fontes de financiamento.
O acordo permitirá o financiamento de pesquisas conjuntas de interesse mútuo pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e pela Fundação Cearense de Desenvolvimento Científico, e Tecnológico (Funcap), informa o secretário cearense. O orçamento anual da Fapesp é de R$ 450 milhões, enquanto que o da Funcap é de R$ 27 milhões (2002).
Notícia
Diário do Nordeste