O foco do estudo do genoma do boi no Brasil é a raça Nelore, predominante no rebanho brasileiro, com cerca de 80% das 170 milhões de cabeças. O gado Nelore adaptou-se perfeitamente aos trópicos, desenvolvendo mecanismos de resistência contra carrapatos e outros parasitas. O conhecimento que resultará do mapeamento genético não trará um impacto apenas sobre a raça Nelore, mas também sobre as raças européias trazidas ao Brasil e que não têm a mesma resistência contra doenças. É em busca de novas tecnologias que poderão surgir do projeto que a Central Bela Vista Genética Bovina, empresa produtora de sêmen e embriões, participa da iniciativa, dividindo com a Fapesp o investimento de US$ 1 milhão.
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Tribuna do Norte (Natal, RN)