Se para transmissões em longas distâncias as fibras fotônicas ainda não apresentam vantagens, seu desempenho superior em muitas áreas já as converteu em opção para o desenvolvimento de novos dispositivos usados em telecomunicações como amplificadores de sinal, controladores de dispersão e conversores de comprimento de onda. Para aumentar a quantidade de informação transmitida nesses equipamentos hoje, por exemplo, é necessário usar um leque maior de comprimentos de onda diferentes para transmitir simultaneamente muitos dados na mesma fibra.
Os amplificadores convencionais, porém, só amplificam uma pequena faixa de comprimento de onda. A solução são os amplificadores paramétricos, que operam numa faixa muito maior. No CePOF da Unicamp, Hugo Fragnito trabalha no desenvolvimento desses amplificadores desde 2000 e este ano iniciou uma colaboração científica com o grupo de Bath. A idéia é desenvolver fibras fotônicas especialmente projetadas para aumentar ainda mais a banda dos amplificadores paramétricos. Para concretizar essa colaboração, Paulo Dainese, aluno de Fragnito, trabalhou três meses com o grupo de Knight em Bath.
Na Unicamp, o grupo de Luiz Carlos Barbosa, com os alunos Enver Chillcce e Sérgio Ozório, também estuda a produção de suas próprias fibras fotônicas desde 2002, projeto que agora toma impulso com a volta de Cristiano Cordeiro, que fez pós-doutorado nessa área na equipe de Knight, na Universidade de Bath. Recém-chegado ao Brasil, e com bolsa de pós-doutorado da FAPESP, Cordeiro continuará agora suas pesquisas na universidade, voltadas para o desenvolvimento e caracterização de fibras fotônicas com propriedades ópticas não-lineares.
São fibras com capacidade de alterar o comprimento de onda da luz que as atravessa. As pesquisas de Cordeiro pretendem também explorar outra possibilidade das fibras fotônicas, que é a geração de supercontínuo. Trata-se de uma luz muito forte e de comprimento de onda extenso para ser usada, por exemplo, em experimentos de espectroscopia (caracterização de materiais), metrologia e num tipo especial de tomografia que fornece, de maneira não invasiva, imagens tridimensionais de tecidos biológicos (a tomografia de coerência óptica).
Os amplificadores convencionais, porém, só amplificam uma pequena faixa de comprimento de onda. A solução são os amplificadores paramétricos, que operam numa faixa muito maior. No CePOF da Unicamp, Hugo Fragnito trabalha no desenvolvimento desses amplificadores desde 2000 e este ano iniciou uma colaboração científica com o grupo de Bath. A idéia é desenvolver fibras fotônicas especialmente projetadas para aumentar ainda mais a banda dos amplificadores paramétricos. Para concretizar essa colaboração, Paulo Dainese, aluno de Fragnito, trabalhou três meses com o grupo de Knight em Bath.
Na Unicamp, o grupo de Luiz Carlos Barbosa, com os alunos Enver Chillcce e Sérgio Ozório, também estuda a produção de suas próprias fibras fotônicas desde 2002, projeto que agora toma impulso com a volta de Cristiano Cordeiro, que fez pós-doutorado nessa área na equipe de Knight, na Universidade de Bath. Recém-chegado ao Brasil, e com bolsa de pós-doutorado da FAPESP, Cordeiro continuará agora suas pesquisas na universidade, voltadas para o desenvolvimento e caracterização de fibras fotônicas com propriedades ópticas não-lineares.
São fibras com capacidade de alterar o comprimento de onda da luz que as atravessa. As pesquisas de Cordeiro pretendem também explorar outra possibilidade das fibras fotônicas, que é a geração de supercontínuo. Trata-se de uma luz muito forte e de comprimento de onda extenso para ser usada, por exemplo, em experimentos de espectroscopia (caracterização de materiais), metrologia e num tipo especial de tomografia que fornece, de maneira não invasiva, imagens tridimensionais de tecidos biológicos (a tomografia de coerência óptica).