Gestoras Crescera e Triaxis pretendem superar o sucesso do Criatec 2, que já retornou mais de R$ 320 milhões aos cotistas
Crescera Capital e Triaxis Capital lançam nesta quarta-feira (5/7) o fundo Criatec 4 ASG para investir R$ 350 milhões em startups e scale ups alinhadas com práticas ESG , com recursos ancorados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Até o momento, R$ 190 milhões já estão garantidos com capital de investidores como Fapesp, BNB, Badesul, BRDE e AgeRio.
As gestoras também estão buscando investimentos com empresas de capital aberto, fundos de corporate venture capital , family offices, fundos de pensão e outras instituições financeiras. A expectativa é atrair de cinco a oito novos cotistas para completar os R$ 350 milhões.
Crescera e Triaxis pretendem superar a performance do Criatec 2: lançado em 2013, o fundo de R$ 165 milhões realizou 35 investimentos e gerou retorno de mais de R$ 320 milhões aos cotistas com o exit de nove startups do portfólio. Com as 16 que permanecem ativas, a expectativa é retornar até cinco vezes o valor investido.
"As conquistas da gestão do segundo fundo têm contribuído e despertado interesse de muitos investidores na composição das cotas do Criatec 4. O fundo tem atraído companhias de capital aberto interessadas em fortalecer suas posições no venture capital brasileiro, investindo em novas tecnologias e inovação aberta. Além disso, a oferta de um fundo que irá priorizar empresas dispostas a assumir compromissos ESG tem atraído diversos investidores que priorizam apoiar projetos que tenham responsabilidade social e ambiental", afirma Reinaldo Coelho, sócio e diretor da Triaxis Capital, em nota.
O Criatec 3, lançado em 2016, tem a KPTL (antes Inseed Investimentos) como gestora. Foram levantados R$ 200 milhões para investir cheques de R$ 1,5 milhão a R$ 10 milhões em startups nas áreas de tecnologia da informação e da comunicação; biotecnologia; agronegócio; novos Materiais e nanotecnologia.
Serão investidas entre 25 e 35 startups brasileiras com faturamento bruto de até R$ 16 milhões ao ano. Cada aporte pode chegar até R$ 20 milhões, nos estágios seed e Série A. Pelo menos 50% das investidas devem atuar prioritariamente nos setores: cidades sustentáveis, cidades inteligentes ou tecnologias habitacionais; educação ou empregabilidade; cadeia da saúde; sustentabilidade ou tecnologias verdes; tecnologias financeiras; cidadania ou gestão pública. A diversidade geográfica e dos quadros funcionais das empresas também será avaliada.
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