Doença bacteriana é considerada uma das principais ameaças à citricultura mundialmente
O Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus) , a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) anunciaram nesta quinta-feira (12) a criação do Centro de Pesquisa Aplicada em Inovação e Sustentabilidade da Citricultura (CPA) , cujo enfoque principal será o combate do greening.
A doença bacteriana, transmitida pelo inseto psilídeo Diaphorina citri , é considerada uma das principais ameaças à citricultura mundialmente.
Ao longo dos próximos 5 anos, o CPA receberá o aporte de R$ 90 milhões, sendo que R$ 60 milhões serão colocados pela FAPESP e o restante pelo Fundecitrus , associação privada mantida por citricultores e indústrias de suco do estado de São Paulo. O centro ficará alocado no complexo da Esalq , em Piracicaba.
“Vamos atuar em várias frentes: no controle do psilídeo (inseto vetor do greening) que transmite a doença; em produtos que atuem para reduzir ou matar as bactérias nas plantas; na busca por plantas resistentes ao mosquito e à bactéria; no manejo da lavoura para aumentar a produtividade e na troca de conhecimento”, declarou o vice-diretor do CPA , Beozzo Bassanezi, ao Valor Econômico.
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