Descrita em estudo recente, a nova espécie de formiga-do-inferno, como é chamada, tem idade estimada de 113 milhões de anos, sendo o registro mais antigo de formigas na ciência atual.
Com isso, o fóssil com a formiga-do-inferno integra o acervo do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (USP) há cerca de cinco anos.
O estudo que dá detalhes sobre a espécie foi publicado na revista Current Biology, no dia 24 de abril. O entomologista Anderson Lepeco, vinculado ao museu, é um dos autores do artigo.
As formigas modernas são descritas no estudo como um dos grupos de insetos mais abundantes no planeta, sendo encontradas em todos os continentes, com exceção da Antártica. A descoberta permite conhecer mais sobre os ancestrais destas espécies.
A Vulcanidris cratensis foi um membro já extinto da subfamília Haidomyrmecinae. Conhecidas como formigas-do-inferno, estas formigas vivem exclusivamente no período do Cretáceo, que compreende os acontecimentos no planeta entre 65 a 145 milhões de anos.