Com média 6,1 dos 69 egressos de 2014 no exame do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), a Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ) foi considerada uma das seis melhores instituições do Estado. A nota foi divulgada no começo desta semana e é considerada excelente pelo vice-diretor da FMJ, Edmir Américo Lourenço. A faculdade completa nesta quinta-feira (12) 47 anos e planeja expandir sua grade de pós-graduação ainda esse ano, agregando o doutorado.
Para o vice-diretor, o bom desempenho dos ex alunos no exame do Cremesp é uma das grandes conquistas do último ano. Outro destaque foi alcançar o conceito 2 no Enade 2013 (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), do Ministério da Educação. “É como atingir a categoria máxima, um reconhecimento muito grande para a faculdade”, destaca o professor doutor.
Lourenço se formou na segunda turma de graduação da faculdade, em 1975, e é professor desde 1977. Mestre em otorrinolaringologia e doutor em medicina pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), ele assumiu a vice-direção da instituição em 2012 e tem buscado ampliar a gama de cursos de pós-graduação oferecidos. “A FMJ tem mestrado em ciências da saúde há alguns anos e têm muitos trabalhos desenvolvidos e publicados no Brasil e exterior. Já estamos aptos a iniciar o doutorado na mesma área”, explica.
Por ora, financiamentos estão sendo solicitados junto à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) para a ampliação e melhoria dos laboratórios. “Precisamos de mais infra-estrutura se queremos abrigar o doutorado.”
A partir da segunda metade do ano, pretendem dar entrada no pedido de aprovação do doutorado, que será submetido à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Edmir também aguarda a conclusão das expansões físicas, já anunciadas e que estão em andamento.
Ao longo dos 47 anos, a FMJ já formou 2.440 médicos em 41 turmas. No começo havia 60 vagas por vestibular, hoje o total foi ampliado para 80. Dos 129 professores da instituição, 39 são ex-alunos, tal como o vice-diretor. “Houve um crescimento físico, de qualidade de ensino e científico muito grande em todos esses anos”, avalia.