Um dos maiores mistérios, para cientistas e cafeicultores, é qual o estímulo que faz o café florescer. Tudo o que se sabe sobre isso é empírico, quase nada científico. Com o genoma do café, é possível até que esse segredo possa ser desvendado e o Brasil venha a ter uma planta que se adapte às estações do ano. não mature na época mais fria ou cresça com vigor em áreas até agora consideradas impróprias para plantio.
O café é a terceira planta a entrar na linha de produção dos projetos de genoma no País. Antes dela, foram a cana-de-açúcar e o eucalipto. O programa é uma parceria da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), que já participa do estudo das outras duas plantas e do Genoma Humano, com o Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café, que reúne os principais institutos que trabalham com o produto. O consórcio entrará com metade do R$ 1,92 milhão investido. O restante será dividido entre Fapesp e Cenargen.
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A Notícia (Joinville, SC) online