As startups de base científica e tecnológica (deeptechs) no Brasil possuem diversas fontes de financiamento disponíveis para apoiar seus projetos de inovação em diferentes estágios de desenvolvimento. A estratégia para obter recursos deve considerar a maturidade e o risco do projeto, além de escolher os parceiros adequados.
Durante a mesa-redonda “Da ideia ao mercado: fontes de financiamento a projetos de inovação tecnológica no Estado de São Paulo”, promovida pela FAPESP e o Instituto do Legislativo Paulista (ILP), realizado em 10 de setembro, especialistas destacaram a importância de saber pleitear os recursos de forma estratégica.
No evento de abertura da Expo PIPE-FAPESP – Inovação, empreendedorismo e impacto –, mostrou-se soluções inovadoras desenvolvidas por 19 startups apoiadas pelo programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE) da FAPESP.
É fundamental que as deeptechs procurem fomento em programas como o PIPE em estágios iniciais, e à medida que crescem, diversifiquem suas fontes de financiamento. Agências de fomento como a FAPESP desempenham papel importante nesse sistema de financiamento.
A Desenvolve São Paulo , agência de fomento paulista, foca em financiar ideias inovadoras que não encontram garantias no mercado de crédito tradicional. Após emissão das primeiras notas fiscais, as startups podem se habilitar a rodadas de investimentos como as organizadas pela Anjos do Brasil.
A SP Ventures, maior investidora em startups do agronegócio da América Latina, lançou o Fundo de Inovação Paulista em 2014, com o objetivo de investir em empresas no estado de São Paulo. O vale do Silício do agro em Piracicaba tem recebido investimentos significativos.
A FAPESP, por meio do PIPE, já investiu mais de R$ 1 bilhão em projetos de inovação de deeptechs em mais de 160 municípios de São Paulo. A instituição busca criar instrumentos que acompanhem o ciclo de vida das empresas apoiadas pelo programa, incluindo participação em fundos de investimentos e cadastro de investidores-anjo.
O evento completo pode ser assistido em: www. youtube .com/watch?v=_oXZC4wCUKU.
Informações da Agência FAPESP