No verão, as enchentes urbanas são comuns em boa parte das cidades paulistas. Nesses momentos, os alertas gerados pelos centros de monitoramento são fundamentais para preparar a população e evitar a perda de vidas.
Uma contribuição acadêmica nessa direção é o trabalho “Dados à prova d’água: engajando na governança sustentável dos riscos de inundações para resiliência urbana”, coordenado pela professora Maria Alexandra da Cunha, da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Serão desenvolvidos três métodos.
Um para melhorar e dar visibilidade ao fluxo de dados relacionados a inundações entre os centros de especialistas. Um segundo para incrementar a maneira como a população se engaja com a produção e a circulação de dados sobre enchentes. E um terceiro que pretende, a partir de plataformas de mapeamento colaborativo, fazer com que os dados produzidos localmente possam ser usados pelos centros de especialistas e vice-versa. As informações foram dadas à Agência Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo). “Pretendemos transformar as práticas ao redor da gestão de dados”, afirma ela.