O jornalista e fotógrafo João Prudente é um dos premiados na 10ª edição do Prêmio de Reportagem sobre a Biodiversidade da Mata Atlântica, por sua matéria Paisagem Sem Preço, publicada na revista Terra da Gente, da EPTV (afiliada da Globo). Os vencedores nas duas categorias - TV e Impresso - foram conhecidos ontem, durante festa do jornalismo ambiental, em São Paulo.
A reportagem Paisagem Sem Preço recebeu a Menção Honrosa. Maria Guimarães, da revista Fapesp, levou a primeira e segunda colocação com as matérias: "Jardineiras fiéis" e "O futuro da natureza e da agricultura". Dimas Marques, da revista Horizonte Geográfico, foi o terceiro colocado com a matéria "Essa floresta tem dono".
Na reportagem de João Prudente, estão em foco as montanhas e a vegetação do Vale do Matutu, localizado no Norte da Serra da Mantiqueira, em Minas Gerais, e a cidade de Aiuruoca, estrategicamente disposta a pouco mais de 350 quilômetros de três capitais (BH, SP e Rio), considerada o "centro nervoso" da beleza daquela região.
O prêmio tem como objetivo promover o jornalismo ambiental no Brasil e incentivar a produção de reportagens sobre o assunto. "A cada ano sentimos a evolução na qualidade das reportagens inscritas, prova de que os jornalistas estão aprimorando seu papel de colaborar com a sensibilização da sociedade para a conservação da Mata Atlântica", ressalta Ana Ligia Scachetti, diretora de Comunicação da Fundação SOS Mata Atlântica.
Neste ano, a categoria Impresso recebeu 62 inscrições e a de Televisão teve 35 participantes. O vencedor do primeiro lugar em cada uma das categorias irá participar de um evento internacional de conservação ou jornalismo ambiental.
Em 2009, a revista Terra da Gente levou a primeira colocação com a reportagem "Araçaris, os restauradores da Mata Atlântica, da jornalista Liana John, e o segundo lugar com "Sem a espada da dúvida", do jornalista Dirceu Martins. A reportagem "Conte até três antes de abrir a gaiola, ficou em terceiro em 2006; também o jornalista da revista Terra da Gente, Luiz Antonio Figueiredo, ficou em segundo em 2005, com "Jóias de um reino (quase) oculto".
Os trabalhos vencedores das edições anteriores estão disponíveis no site do concurso (www.premioreportagem.org.br), podendo fomentar o intercâmbio entre estudantes e profissionais do jornalismo interessados em meio ambiente. Além disso, podem ser utilizados também como ferramentas de educação ambiental.
"O Prêmio tem ajudado a promover a interação entre estudantes e profissionais do jornalismo interessados em meio ambiente como uma das mais importantes premiações do jornalismo ambiental brasileiro", afirma Marcele Bastos, coordenadora de Comunicação da CI-Brasil, parceira da SOS Mata Atlântica na realização deste evento.
Fonte: Portal Terra da Gente