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Centro Alemão de Ciência e Inovação - São Paulo

Fapesp Week: DAAD e Fraunhofer discutem colaboração científica internacional (1 notícias)

Publicado em 23 de outubro de 2014

Representantes de instituições alemãs estiveram presentes no painel “Colaboração científica internacional, networking e excelência em universidades – Boas práticas”, da FAPESP Week Munich. O simpósio é promovido pela FAPESP e pelo Centro Universitário da Baviera para a América Latina (Baylat) em Munique, na Alemanha, de 15 a 17 de outubro. O Centro Alemão de Ciência e Inovação – São Paulo (DWIH-SP) é parceiro da FAPESP Week Munich e participa do evento.

Christian Müller, diretor do Departamento de Estratégia e Gerenciamento do Conhecimento do Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD); foi um dos palestrantes, ao lado de Enno Aufderheide, secretário-geral da Fundação Alexander von Humboldt, de Torsten Nyncke, diretor regional para Europa, Brasil e Israel da Associação Fraunhofer; e de Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP.

Müller, falou sobre a longa história de cooperação com instituições brasileiras, especialmente agências de fomento à pesquisa. Com a FAPESP, por exemplo, o DAAD mantém um acordo de cooperação desde 1988 – por meio do qual já foram concedidos mais de 130 auxílios e bolsas.

O DAAD é a maior organização mundial de intercâmbio acadêmico de estudantes, professores e pesquisadores. Seu orçamento anual supera 370 milhões de euros, fomentando aproximadamente 74 mil alemães e estrangeiros com mais de 250 programas de bolsas, além de manter professores visitantes e leitores em mais de 90 países.

No Brasil, Müller dirigiu o escritório regional do DAAD no Rio de Janeiro, que existe desde 1972. Dentre os parceiros brasileiros da instituição estão a Capes e o CNPq. Além do escritório regional, o DAAD conta com um Centro de Informação (IC) em São Paulo desde 2001. O IC, hoje sediado nas dependências do DWIH-SP, visa ampliar as atividades do DAAD em oferecer bolsas individuais para estudo e pesquisa bem como fomento para parcerias institucionais.

No mesmo painel, Nyncke falou sobre a estratégia de internacionalização da Fraunhofer, que se baseia na adição de valor científico para a associação alemã e nos efeitos positivos tanto para a Alemanha como para o país parceiro advindos da colaboração.
“O Brasil tem sido um parceiro importante para a Fraunhofer. Mais de 30 institutos da associação tem participado de cooperações com parceiros brasileiros. Dois centros de projetos da Fraunhofer, um deles no Estado de São Paulo, demonstram o comprometimento de longo prazo na colaboração científica com o Brasil”, disse. Este centro, na área de engenharia de alimentos e biorrecursos, foi concebido em parceria com o Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), de Campinas. 

A instituição mantém mais de 80 unidades de pesquisa na Alemanha, incluindo 60 institutos Fraunhofer. Seu escritório no Brasil integra o DWIH-SP e é uma interface com as instituições de pesquisa, universidades e empresas do país e, além disso, liga os institutos Fraunhofer da Alemanha e sua rede de parceiros industriais com o mercado brasileiro. Ele foca o seu trabalho em projetos e atividades de pesquisa com orientação bio-econômica. Os Project Centers em Campinas e Salvador foram abertos em 2012 e trabalham em cooperação com parceiros brasileiros das áreas de biomassa e bioenergia e infraestrutura industrial. Além disso, a Fraunhofer-Gesellschaft possui um programa de doutorado e apoio a cientistas visitantes com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). 

Para ler a matéria completa, acesse o site da Agência FAPESP