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FAPESP: Seminário para falar sobre a vida nos centros urbanos pós-pandemia (69 notícias)

Publicado em 24 de outubro de 2021

Por Agência FAPESP

Os efeitos do COVID-19 sobre a vida na aldeia serão analisados por meio de 4 pesquisadores que se concentraram em temas como mobilidade, atividades econômicas, uso da terra e tecnologia, que na próxima segunda-feira (25/10) proporcionarão um seminário online sobre como planejam a vida nos centros urbanos em um futuro próximo.

A ocasião “Cidades na pós-pandemia” faz parte do ciclo de ciência e inovação ILP-FAPESP, organizou uma articulação entre o Instituto Legislativo de São Paulo (ILP) e a FAPESP com o objetivo de sensibilizar a sociedade em geral e legisladores e o público gerencia o andamento dos estudos clínicos realizados no Estado de São Paulo.

Ciro Biderman, professor de Pós-Graduação e Pós-Graduação em Administração Pública e Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV), falará sobre o cenário emergencial dos sistemas de transporte público. “A maioria dos municípios que operavam sem subsídios passou a financiar o transporte de ônibus por valores superiores a 10%. de seu custo”, diz ele. Embora esse desequilíbrio esteja obviamente relacionado à pandemia, só piorou o que já estava acontecendo no transporte de ônibus pelo país. “Segundo o pesquisador, o serviço tem sido afetado pela chegada dos aplicativos, que basicamente têm atraído passageiros que fazem viagens mais curtas e são os mais rentáveis.

Em outros países, expresse geograficamente os choques gerados pelo coronavírus de outras formas. “A disseminação do SARS-CoV-2 no Sul Global está fortemente ligada às desigualdades estruturais, sociais e espaciais, sejam elas inter-regionais ou intraurbanas”, diz Eduardo. Amaral Haddad, professor da Faculdade de Ciências Econômicas, Administrativas, Contábeis e Atuariais da Universidade de São Paulo (FEA-USP), em sua apresentação mostrará que, dadas as principais desigualdades dentro dos países, há uma forte perspectiva para a situação existente. crise de aptidão para gerar crescente descontentamento nas regiões “atrasadas”.

A pesquisadora Raquel Rolnik, uma das coordenadoras do LabCidade da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU-USP), também enfrentará o fator desigualdade. “Os estudos que acompanharam a disseminação espacial da pandemia em São Paulo nos ensinaram que nenhuma estratégia de prevenção pode ser estabelecida uniformemente para toda a cidade”, diz. A pandemia e seus efeitos na reconfiguração urbana são processos experimentados de forma assimétrica e variada. Entender essas diferenças é fundamental para delinear futuros imagináveis.

Gabriel Poli de Figueiredo, pesquisador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) Internet do Futuro para Cidades Inteligentes e doutorando na FAU-USP, refletirá sobre o efeito da geração nas cidades no futuro pós-pandemia. “As expectativas colocadas sobre a aplicação de tecnologias no contexto urbano às vezes são altas, porém, elas não levam em conta a dinâmica socio territorial que se materializa nas localidades”, diz.

Segundo Figueiredo, a crise do COVID-19 tem destacado essas expectativas, em termos de ajustes prospectivos na gestão da operação e da habitação, “mas sem ajustes estruturais suficientes para substituir a dinâmica socio territorial”.

A montagem virtual será realizada das 15h. m às 17h. m. e será transmitida pelo Canal da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) no YouTube. As inscrições podem ser feitas na página da ocasião.

Este texto foi originalmente publicado através da Agência FAPESP sob a licença Creative Commons CC-BY-NC-ND. Leia o original aqui.

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