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FAPESP e FNRS discutem colaboração em biodiversidade, medicina e inteligência artificial (7 notícias)

Publicado em 07 de dezembro de 2024

Dirigentes da FAPESP reuniram-se com representantes do Fonds de la Recherche Scientifique (FNRS) e de instituições de ensino superior da Bélgica no dia 25 de novembro. O objetivo foi discutir estratégias para ampliar a colaboração entre instituições de ensino e pesquisa do Estado de São Paulo e universidades belgas, com destaque para três áreas: biodiversidade, medicina e transição digital (com foco em inteligência artificial).

“Gostaríamos de intensificar nossa colaboração e investigar possíveis lacunas nos mecanismos de trabalho atuais”, afirmou Marius Gilbert, diretor de pesquisa do FNRS e pró-reitor de Pesquisa e Valorização da Université Libre de Bruxelles (ULB).

“Temos um acordo de colaboração entre a FAPESP e o FNRS que tem rendido bons frutos. Um exemplo disso é o crescimento na publicação de artigos colaborativos entre pesquisadores belgas e paulistas nos últimos anos”, destacou Marco Antonio Zago, presidente da FAPESP.

Por meio da parceria entre FAPESP e FNRS, foram desenvolvidos projetos de cooperação científica conjuntos nos últimos anos, sobretudo em áreas como materiais, inteligência artificial e saúde. No encontro, ficou estabelecida a estratégia de focar nos próximos anos nas áreas de biodiversidade, medicina e transição digital (inteligência artificial), realizando workshops para aproximar pesquisadores belgas e paulistas e discutir projetos.

“Isso significa que temos uma nova agenda, o que é muito bom, e vamos precisar nos encontrar mais vezes para estabelecer como estruturar isso. Acredito que seria interessante também olhar os Centros de Pesquisa em Engenharia [CPEs], que são muito competitivos e fortes candidatos para colaborações. Temos já implantados dez centros de pesquisa em inteligência artificial com foco em diferentes aplicações”, contou Zago.

O presidente da FAPESP também mencionou o Programa para o Atlântico Sul e a Antártida ( PROASA ), lançado pela FAPESP em abril de 2024. “Vamos explorar o Atlântico Sul com parceiros internacionais. Já temos colaboração com a França nesse sentido e estamos negociando com Argentina, Uruguai e Portugal”, contou.