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Protec - Pró-Inovação Tecnológica

Fapesp e Embrapii destinarão R$ 40 milhões para financiar pesquisas inovadoras

Publicado em 02 setembro 2016

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) assinaram um acordo de cooperação que prevê a destinação de R$ 40 milhões para o financiamento de pesquisas inovadoras, elaboradas entre empresas e universidades ou institutos no estado de São Paulo. As duas entidades dividirão em partes iguais o investimento ao longo de cinco anos.

A participação da fundação se dá no âmbito do Programa de Apoio à Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica (PITE). Além dos recursos alocados pelo acordo, cada projeto selecionado deverá ser cofinanciado por uma empresa parceira. A instituição-sede deverá disponibilizar contrapartida econômica conforme as regras do PITE e do Manual de Operação das Unidades Embrapii.

Para a coordenação das atividades do acordo, FAPESP e Embrapii formarão um comitê gestor de cooperação constituído por dois representantes de cada uma das partes. O grupo vai identificar os temas de interesse da parceria e definir as diretrizes para submissão e avaliação de propostas interessadas no financiamento.

Segundo o presidente da Fapesp, José Goldemberg, a parceria é um passo importante para o desenvolvimento da capacidade inovadora em São Paulo e no país. “Além dos recursos, a fundação traz para essa parceria sua capacidade já amplamente estabelecida e reconhecida de apoiar a pesquisa no estado de São Paulo, cada vez mais engajada em unir forças para a revitalização da capacidade de inovação do sistema industrial paulista e brasileiro”, afirmou.

De acordo com o presidente do Conselho de Administração da Embrapii, Pedro Wongtschowski, a entidade apoia atualmente 130 projetos, dos quais apenas 18 são executados em São Paulo. “Apesar de ter sete unidades da Embrapii, a capacidade do estado para inovação está sub-representada. O acordo com a Fapesp certamente aumentará a presença e a participação das unidades locais e vai ao encontro do objetivo de fortalecer a união entre a academia e o setor industrial paulista, visando a criação de novos produtos e processos no estado”, disse ele.

(Fonte: Agência Gestão CT&I – 02/09/2016)