A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e a Claro vão criar um Centro de Pesquisa em Engenharia focado nos temas de 5G e
Inteligência Artificial Generativa (GenIA). Um edital de chamada pública foi lançado esta semana para receber projetos de pesquisa e o vencedor vai receber R$ 20 milhões durante cinco anos para executar o projeto.
O montante deverá ser aplicado para o financiamento de longo prazo da iniciativa, permitindo o tratamento de problemas complexos por meio de abordagens interdisciplinares de alto nível, utilizando tecnologias 5G e IA Generativa.
A parceria tem o objetivo de incentivar a realização de pesquisas internacionalmente competitivas e que estejam conectadas às necessidades da sociedade, explorando o potencial de áreas como Agrotech, Indústria 4.0 e Smart Cities, com foco na exploração das tecnologias 5G e Inteligência Artificial Generativa (IA), consideradas fundamentais para levar a sociedade a uma nova era tecnológica.
A Claro, que contribuiu com metade do valor do prêmio (R$ 10 milhões), diz que essa colaboração em torno do 5G é fundamental para acelerar a transformação da sociedade. Para a operadora, as possibilidades de aplicação para o 5G são infinitas e a pesquisa acadêmica precisa ajudar a inovar nessa área.
A perspectiva é de que a aproximação entre os pesquisadores e a operadora resulte no desenvolvimento de soluções que possam ser colocadas no mercado e escaladas em âmbito nacional e até mesmo global.
Segundo a FAPESP, que contribui com os R$ 10 milhões restantes, adicionalmente à missão principal, de desenvolver pesquisa aplicada de classe mundial, focada em temas e objetivos específicos, o Centro de Pesquisas em Engenharia (CPE) deve desenvolver meios efetivos de inovação, transferência de tecnologia, educação e disseminação do conhecimento.
Como participar
Segundo o edital de chamada pública lançado nesta semana, as inscrições devem ser realizadas, pelo sistema SAGe – Sistema de Apoio à Gestão, até o dia 18 de novembro de 2024. Mais informações neste link
Para participar, os pesquisadores precisam estar ligados a instituições de ensino superior paulistas e atender a uma série de requisitos, sendo os principais: ter um plano de pesquisa ousado e original, que seja competitivo nacional e internacionalmente; e estar sediado em uma ou mais instituições de ensino superior e pesquisa ou instituições de pesquisa, públicas ou particulares sem fins lucrativos, no estado de São Paulo.