A maior parte do montante, R$ 5 milhões, foi movimentada diretamente por Ligiane Marinho de Ávila, ex-funcionária da Funcamp, que atuava no escritório de apoio da fundação ligado ao IB.
A FAPESP identificou que os desvios ocorreram por meio de pagamentos de notas fiscais falsas emitidas por uma empresa de Ligiane e transferências bancárias para a conta pessoal dela.
Segundo a fundação, os pesquisadores não participaram diretamente da fraude, mas contribuíram ao permitir acesso indevido às contas dos projetos. Em três processos já julgados, os pesquisadores foram condenados a devolver entre R$ 31 mil e R$ 242 mil. Dois deles optaram por pagar os valores de forma administrativa.
Além das ações na Justiça, o Ministério Público investiga o caso na esfera cível e criminal. Um pronunciamento da defesa de Ligiane está marcado para terça-feira, às 9h, no bairro Taquaral, em Campinas.