O Memorando foi assinado em Paris por dirigentes da Fundação, da ANRS e do Inserm. Ainda na capital francesa, foi formalizada a criação do Institut Pasteur de São Paulo, que abrigará mais de 80 pesquisadores na USP
Dirigentes da FAPESP, da Agência Nacional de Pesquisas sobre Aids e Hepatites Virais (ANRS) e do Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica (Inserm), assinaram na quarta-feira, 29, em Paris, um memorando de entendimento para fomentar a colaboração científica entre pesquisadores paulistas e franceses.
A iniciativa visa fortalecer a cooperação em pesquisas na área de saúde, com destaque em temas como HIV/Aids, hepatites virais, doenças sexualmente transmissíveis, tuberculose, doenças emergentes e reemergentes, imunologia, neurociência, genética, doenças crônicas e câncer.
“As comunidades científicas do Estado de São Paulo e da França têm um longo histórico de colaboração, que remonta ao início do século 20 e à fundação da USP. Esperamos que esse acordo fortaleça ainda mais a parceria e faça avançar projetos cujos resultados possam impactar diretamente o bem-estar da população”, disse o diretor da ANRS, Marco Antonio Zago.
Institut Pasteur de São Paulo
O instituto tem como missão, realizar pesquisas no campo em biologia, que contribuam para o desenvolvimento da saúde humana e promover atividades de extensão, educação, inovação, transferência de conhecimento e medidas de saúde pública. Ficará sediado no campus da Cidade Universitária, em um espaço de 2 mil metros quadrados com 17 laboratórios, uma unidade de bioinformática e vários laboratórios multiusuário.
Quando estiver em funcionamento, abrigará mais de 80 cientistas do Brasil e de outros países que realizarão pesquisas de nível internacional sobre doenças transmissíveis, não transmissíveis, emergentes, reemergentes, negligenciadas e degenerativas, inclusive as doenças neurodegenerativas progressivas.
O contrato social foi assinado em cerimônia no Institut Pasteur, em Paris, com a presença de autoridades francesas e brasileiras, entre elas o governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas, o presidente da FAPESP, a diretora para as Américas e Caribe do Ministério das Relações Internacionais da França, Michèle Ramis, e o cônsul-geral da França em São Paulo, Yves Teyssier d’Orfeuil.