A Plataforma Lattes é um conjunto de sistemas de informações voltados para a gestão de ciência e tecnologia. Trata-se de uma maneira rápida e eficiente para que o pesquisador publique seu currículo e o mantenha armazenado em uma base de dados com acesso pela internet.
"A adoção da Plataforma Lattes, que é parte fundamental do programa de informatização que vem sendo conduzido dentro da FAPESP, irá facilitar a vida dos pesquisadores, agilizando os trâmites dos processos dentro da Fundação", disse Carlos Vogt, presidente da Fundação. Além disso, segundo conta, a utilização dos currículos Lattes permitirá que se tenha um grande ganho na quantidade e qualidade de informações sobre os pesquisadores.
Pelo acordo com o CNPq, a FAPESP estará implantando em sua sede, em São Paulo, um "espelho", com máquinas que rodarão uma cópia do banco de dados da plataforma, que fica em Brasília. Os computadores nas duas cidades estarão permanentemente conectados e a ampliação do sistema permitirá um ganho em velocidade, com a redução da demanda por consultas sobre o site do CNPq.
"É a primeira vez que se faz essa replicação, num modelo que, no futuro, poderá ser empregado por outras fundações de amparo", disse Vogt. Para o presidente do CNPq, Erney Plessmann de Camargo, a parceria entre as duas instituições, em relação às informações dos pesquisadores, não pára por aí. "Queremos integrar também nossos bancos de dados da pós graduação", disse.
O início da aceitação dos currículos Lattes pela FAPESP ainda não está definido e depende da integração dos sistemas das duas instituições. Com a decisão da FAPESP, o sistema do CNPq passará a ter uma abrangência maior, ao integrar o Estado com o maior número de cientistas do país. Isso deve fazer com que a base de usuários, que hoje soma cerca de 366 mil, aumente ainda mais.
(Agência Fapesp, 31/3)
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