A FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) completa 60 anos em 2022, totalizando, portanto, seis décadas dedicadas à ciência, à pesquisa e à inovação. As comemorações incluíram um concerto de música clássica em homenagem às mais de 650 mil vítimas da covid no Brasil, “muitas das quais poderiam ter sido evitadas se não fosse a irresponsabilidade do governo federal”, argumenta Glauco Arbix.
A despeito disso, contudo, a FAPESP anunciou novos investimentos em pesquisas, no valor de cerca de R$ 1 bilhão para o próximo período. Deverão ser criados três centros de pesquisa em engenharia, um deles em parceria com uma indústria farmacêutica e com o hospital Albert Einstein na área de imuno-oncologia. “Esses três centros se somam aos 15 outros que já mantêm, já financia há um bom tempo e cuja missão é apoiar a pesquisa.”
Em 60 anos de atividade, a FAPESP distribuiu mais de 180 mil bolsas de apoio à formação de novos pesquisadores, nas mais diversas áreas. Outro dado a ser mencionado é o fato de a FAPESP estimular a formação de pesquisa direcionada à manutenção de políticas públicas de qualidade.
Diante desses dados, Arbix conclui: “A FAPESP é uma referência para todos nós e merece os nossos parabéns. Sem a FAPESP, a pesquisa paulista e a inovação perderiam muito da força que conseguiram acumular”. Assim como o Brasil perderia hoje sua principal agência de fomento e pesquisa.