Agência FAPESP — A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) liberou, no dia 29, R$ 13 milhões para as Redes Mineiras de Pesquisa Científica e Tecnológica.
As redes são formadas por universidades e centros estaduais ou federais de pesquisa, que se unem para desenvolver estudos em áreas estratégicas, promovendo capacitação e competitividade nacional e internacional.
A Fapemig apóia oito redes, entre as quais a Rede Mineira de Biomoléculas (que estuda o veneno do escorpião-amarelo para produção de medicamentos), a Rede Genoma e a Rede Mineira de Bioterismo (criação de animais utilizados como cobaias).
Segundo a fundação, o apoio a esses grupos é considerado estratégico, pois garante a otimização de recursos, uma vez que permite que outros grupos de pesquisa tenham acesso à infra-estrutura adquirida.
Outro ponto forte é a articulação entre instituições e pesquisadores, o que permite a união de conhecimentos distintos e a troca de experiências. Por fim, as redes permitem a formação de parcerias com órgãos federais que vêem nos grupos a oportunidade de financiamento otimizado no país.
Recém-incluída entre as redes beneficiadas pela Fapemig, a Rede de Pesquisa em Oncologia de Minas Gerais receberá recursos pela primeira vez. Formada pelas universidades federais de Minas Gerais (UFMG), do Triângulo Mineiro (UFTM) e de Uberlândia (UFU), a rede irá estudar diagnósticos e novos tratamentos para o câncer.
Mais informações: www.fapemig.br