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Fapeam está entre as cinco agências do mundo que mais investem em pesquisa sobre Amazônia (3 notícias)

Publicado em 01 de setembro de 2023

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Correio da Amazônia Blog Pedrinho Aguiar

Os dados são do artigo “A Produção Científica sobre Amazônia” publicado pela revista científica Elsevier

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) está entre as cinco agências de fomento à ciência que mais financia o desenvolvimento de pesquisas sobre a Amazônia no mundo. Os dados são do artigo “A Produção Científica sobre Amazônia”, levantados pelo cientista Carlos Henrique de Brito Cruz, publicado na revista científica Elsevier.

As informações para a análise foram feitas a partir da base de dados Scopus, mantida pela Elsevier, na qual foi construída uma busca que informa a quantidade de artigos publicados sobre temas ligados à Amazônia.

No ranking dos principais financiadores de pesquisas sobre a Amazônia estão duas agências federais: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal em Nível Superior (Capes), três fundações de amparo à pesquisa (FAPESP, Fapeam e Faperj) e quatro agências internacionais.

A notícia da colocação da Fapeam no ranking foi dada pela BBC News Brasil, e foi muito bem recebida pelo governador Wilson Lima, além de pesquisadores e gestores de ciência, tecnologia e inovação (CT&I) no Amazonas.

“Desde 2019, o nosso governo vem investindo em Ciência e Tecnologia, acreditamos que sem Ciência e Tecnologia não é possível continuar crescendo sócio e economicamente. O investimento na inovação e na formação de recursos humanos altamente qualificados, com programas que fomentem a pesquisa na capital e, principalmente, no interior, nos dá a certeza de que o desenvolvimento do estado será assegurado” destacou Wilson Lima.

A diretora-presidente da Fapeam, Márcia Perales Mendes Silva, recebeu a notícia com entusiasmo e ressaltou que o posicionamento da instituição é fruto de uma série de ações desenvolvidas ao longo dos anos, ao citar a decisão tomada pelo governador do Amazonas Wilson Lima, de tornar a CT&I área estratégica e prioritária para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do estado.

“Temos uma série de ações sendo desenvolvidas para alcançar um nível de excelência. É o que a gente busca todos os dias. É a convergência de vários fatores que faz com que hoje ocupemos essa posição, que é razão de muito orgulho para todos nós, principalmente para a sociedade amazonense”, ressaltou.

Ela observou, ainda, que a Fapeam é agência de fomento estadual que mais investe, com financiamento exclusivo do tesouro estadual na formação de recursos humanos altamente qualificados, segundo o ranking do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), além de apoiar 76 cursos de pós-graduação no Amazonas.

Mais investimento

Nos últimos anos, o Governo do Amazonas, por meio da Fapeam, já investiu mais de R$ 500 milhões em ações para fortalecer a CT&I no estado. De 2019 ao 1º semestre de 2023, já foram apoiados mais de 10 mil projetos de pesquisa nas diversas áreas do conhecimento e os 62 municípios do Amazonas foram alcançados pela CT&I.

A Fapeam lançou 107 programas (2019 ao 1º semestre de 2023), sendo oito editais exclusivos para interior e oito destinados para cientistas mulheres. Para apoiar a formação de recursos humanos no estado, no mesmo período a Fapeam concedeu 4,7 mil bolsas a alunos de mestrado e doutorado, além de 6,4 mil bolsas de iniciação científica para estudantes da graduação.

Reconhecimento

O pesquisador e chefe-geral da Embrapa Amazônia Ocidental, Everton Rabelo Cordeiro, disse, orgulhosamente, que a Fapeam já é conhecida no Brasil por seu compromisso com o fomento a pesquisas no Amazonas e com as instituições de ensino e pesquisa com sede no estado.

“Nós que vivemos na Amazônia, nos alegramos com essa notícia, porque sabemos que a Fapeam é isso que foi levantado no trabalho científico publicado pela Elsevier. Esse investimento em CT&I pelo Governo do Amazonas favorece a pesquisa e a formação de jovens que vão continuar fazendo ciência e, isso tem efeito imenso para as próximas gerações”, comemorou Everton Rabelo.