O sociólogo Maurício Tragtenberg, morto em novembro do ano passado, é dessas figuras cuja história pessoal merece respeito e admiração. "Memórias de um Autodidata no Brasil", edição de uma entrevista de 12 horas concedida ao Centro de Memória Sindical em 1983, acaba, entretanto, ficando aquém do personagem. Tendo feito apenas o primário, esse judeu gaúcho, nascido em 1929, tornou-se em São Paulo um intelectual e professor respeitado (formou-se em sociologia na USP e deu aulas na PUC e na FGV), em especial por sua liberdade e [...]
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