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Explorando a História do Cerrado e da Amazônia: Projeto Transamazônica de Perfuração (TADP) inicia nova fase no Pará (1 notícias)

Publicado em 27 de maio de 2024

Por Notícias 24h

Coletas em Acre (Rodrigues Alves) e Pará (Bagre, Ilha do Marajó) revelam história do bioma por milhões de anos. Segunda fase em Acre, terceira em Pará. Usamos equpamento de sondagem por três meses, atingindo 1.250m. Rios DJuruá, Solimões e Amazonas bacia. Sedimentos para reconstruir história do Cerrado. ICDP Repositório, U. de Minnesota, diversas universidades (Brasil, França, Panamá, Holanda, Dinamarca). Fase 1: Acre (150 caracteres).

A equipe de pesquisadores da USP e técnicos da Geosol deram início ao Projeto Transamazônica de Perfuração (TADP), adentrando nas riquezas da Amazônia para investigações científicas. O Projeto Transamazônica de Perfuração (TADP) tem como objetivo principal aprofundar os estudos geológicos da região, visando descobertas significativas para a ciência.

Em meio à exuberante floresta amazônica, o Projeto de Perfuração Científica na Amazônia avança com determinação, buscando compreender os mistérios que envolvem a região. A Perfuração na Amazônia revela segredos há muito guardados, contribuindo para o avanço do conhecimento científico e a preservação desse ecossistema único. O Projeto de Perfuração Científica na Amazônia representa um marco na exploração sustentável da região, promovendo a conscientização sobre a importância de preservar a biodiversidade local.

Projeto Transamazônica de Perfuração (TADP): Explorando a Amazônia

O Projeto de Perfuração Científica na Amazônia, também conhecido como Amazônia Perfuração Projeto, está em pleno andamento. A fase atual ocorre no município de Bagre, na Ilha do Marajó, Pará, uma região estratégica para a pesquisa científica. A segunda fase do Projeto Transamazônica de Perfuração (TADP) teve início no domingo (19) às 15h30 e prevê uma duração de aproximadamente três meses.

A meta ambiciosa é atingir 1.250 metros de profundidade no subsolo, coletando testemunhos que serão fundamentais para desvendar a história da Amazônia e do clima da América do Sul tropical. O equipamento de sondagem, essencial para o sucesso da empreitada, percorreu um longo caminho desde sua partida do município de Rodrigues Alves, no nordeste do Acre. Foram cerca de 3800 quilômetros de trajeto de balsa, navegando pelos rios Juruá, Solimões e Amazonas até chegar ao seu destino na Ilha do Marajó.

A importância dessa fase reside no fato de que a bacia sedimentar onde ocorre a perfuração está estrategicamente localizada próxima à foz do rio Amazonas. Essa proximidade permite que sedimentos de rios que drenam tanto a Amazônia quanto o Cerrado sejam coletados e analisados. Os pesquisadores acreditam que essa abordagem possibilitará a reconstrução não apenas da história da Amazônia, mas também do Cerrado e do clima da região centro-oeste do Brasil.

As amostras obtidas serão minuciosamente analisadas no ICDP Repositório, sediado na Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, e em diversas universidades do Brasil, França, Panamá, Holanda, Dinamarca, entre outros países parceiros. O investimento total para a realização dessa sondagem é de aproximadamente US$ 3.9 milhões, com contribuições significativas do ICDP, da National Science Foundation (NSF) dos Estados Unidos, do Smithsonian Tropical Research Institute (STRI) no Panamá e da FAPESP no Brasil.

O Projeto Transamazônica de Perfuração (TADP) representa um marco na pesquisa científica da região amazônica, promovendo a colaboração internacional e o avanço do conhecimento sobre a formação e evolução desse ecossistema único.