Atuação durante a gestão de Geraldo Alckmin no governo paulista credencia o pessebista ao cargo no ministério de Lula
A dança das cadeiras na composição do novo governo já colocou, Márcio França (PSB), ex-governador do Estado de São Paulo, na disputa pelo Ministério de Ciência e Tecnologia a partir de 2023.
O nome do pessebista era cotado para a pasta do Desenvolvimento e Indústria, mas acabou perdendo força. Na nova pasta em que aparece como favorito, a avaliação veio da equipe próxima do presidente eleito Lula (PT).
O nome do político surge com força pelo fato de já ter atuado como secretário de Desenvolvimento de São Paulo enquanto era vice-governador do estado na gestão de Geraldo Alckmin, então no PSDB, entre 2015 e 2018.
À época, estavam vinculados à secretaria de França alguns dos principais centros de ensino e pesquisa do país, como a Fundação de Amparo à Pesquisa e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas.
Outras movimentações
O PSB, partido de Márcio França e do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, almejava o Ministério da Indústria e Comércio, pasta que será recriada.
No entanto, na composição do novo governo, Lula deve delegar a indicação para a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
A Confederação Nacional das Indústrias (CNI) também tenta emplacar o futuro ministro da pasta. Um dos nomes cogitados é o do deputado federal Marcos Pereira (Republicanos), que já esteve à frente do ministério durante o governo Michel Temer (2016-2018).
Segundo assessores de Lula, porém, mesmo que o nome parta da CNI, quem baterá o martelo sobre a indicação será Josué Gomes da Silva, presidente da Fiesp.
Josué é o nome de preferência de Lula, mas o empresário quer disputar as eleições para um novo mandato à frente da federação e desbancar as intenções de Paulo Skaf, que apoiou Bolsonaro e que vai entrar na disputa.
(Com informações do repórter Júlio Wiziack da Agência Folhapress).
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