Público-alvo são representantes da sociedade, servidores, estudantes de pós-graduação e equipes da Defesa Civil
Nos próximos dias 21 e 22 será realizado em Nova Friburgo o workshop gratuito ‘Projeto Capacidades Organizacionais de Preparação para Eventos Extremos (Cope)’, das 9h às 17h, no auditório do Centro Administrativo da prefeitura, na Avenida Alberto Braune, 224.
O evento é organizado pelo Cemadem e Instituto Friburgo Solidário, com o apoio da Fapesp. O público-alvo são representantes da sociedade civil, servidores públicos, estudantes de pós-graduação, operadores da Defesa Civil, entre outros interessados no tema. Para participar, é preciso se inscrever por aqui. Mais informações pelo e-mail victor.marchezini@cemaden.gov.br. A participação no evento é gratuito.
Programação Quinta-feira, 21
9h: Mesa de abertura
9h30: Apresentação dos participantes
10h15: O que é o Projeto Cope? (Victor Marchezini-Cemaden/MCTI)
10h30: Mapeamento de perigo de Nova Friburgo-RJ (Pedro Higgins/Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano Sustentável de Nova Friburgo-RJ)
11h: Vulnerabilidade a inundações e deslizamentos em Nova Friburgo (Silvia Saito-Cemaden/MCTI)
11h30: Debate
12h: Almoço
14h: Oficina Mapeamento Participativo de Riscos de Desastres
15h30: Café: Como podemos nos preparar melhor para eventos extremos?
Sexta-feira, 22 9h: oficina Previsão e Monitoramento de Eventos Extremos (Caroline Mourão-Cemaden/MCTI)
10h30: Oficina sobre Comunicação de risco e de alertas
12h: Almoço
14h: Oficina sobre Plano de Contingência e Preparação para Eventos Extremos
16h: Avaliação do workshop e sugestões para novas atividades
A tragédia climática de 2011
A Região Serrana do Rio sofreu, em 2011, a maior tragédia climática da história do Brasil, quando a tempestade da madrugada de 12 de janeiro deixou mais de 900 mortos (quase 500 deles em Nova Friburgo) e quase 100 desaparecidos. Também foram duramente afetados os municípios vizinhos de Petrópolis e Teresópolis. Em apenas três horas, o volume de água ultrapassou a expectativa mensal para a região, provocando deslizamentos e enchentes. Segundo dados das prefeituras e da Defesa Civil estadual, na época, cerca de 35 mil pessoas perderam suas casas ou tiveram que deixá-las por riscos de deslizamento.