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Jornal do Brasil

EUA avaliam fumo passivo (1 notícias)

Publicado em 24 de abril de 1996

WASHINGTON - No maior estudo sobre o impacto do fumo passivo, pesquisadores afirmaram ontem que cerca de 90% dos não-fumantes estão expostos a uma quantidade de fumaça suficiente para ser medida no sangue em até dois dias após sua inalação. Mais de 10 mil amostras de sangue foram analisadas no estudo, financiado pelo governo, que examina os efeitos do fumo passivo na sociedade. "Pela primeira vez, conseguimos avaliar toda a população", afirmou James Pirkle, diretor para ciência da divisão de laboratório do Centro Nacional para Saúde Ambiental. No artigo publicado hoje em uma edição especial da revista da Associação Médica Americana (JAMA), Pirkle e outros pesquisadores discutem o impacto do tabaco na saúde e na economia nacional. No estudo, pesquisadores mediram os níveis da cotinina (um derivado da nicotina) no sangue, na urina e na saliva de 10.642 pessoas que estavam entre os entrevistados de um levantamento realizado entre 1988 e 1991. O pesquisador afirmou que o nível de exposição é um reflexo do número de pessoas de uma família que fumam e da quantidade de fumaça no local de trabalho. O estudo mostra que as crianças têm um nível de cotinina 50% maior que os adultos, e que os homens estão mais expostos do que as mulheres. Novo ovo catalão não aumenta o colesterol Uma empresa catalã começou a comercializar esta semana ovos - chamados brudy - que têm propriedades curativas semelhantes às do azeite de fígado de bacalhau e não aumentam o colesterol. A empresa desenvolveu os ovos, ricos em propriedades dietéticas e curativas, a partir de uma alimentação especial feita para as galinhas. Por não aumentar o colesterol, o ovo brudy reduz os riscos de doenças cardiovasculares. O sabor é idêntico ao de um ovo de galinha normal, mas o preço é o dobro. O alimento foi enriquecido com ácido docohexaenóico (DHA), conhecido por reduzir as gorduras no Foram colocados 10% da substância na alimentação das galinhas. Carne crua é melhor que a bem-passada Cientistas do Instituto Nacional do Câncer, nos Estados Unidos, afirmaram em um encontro da Associação Americana de Estudos do Câncer, que o consumo habitual de carne, vermelha bem-passada provoca câncer no estômago com incidência três vezes maior do que nas pessoas que comem carne malpassada. Os culpados por aumentar os riscos de tumor seriam os agentes cancerígenos liberados quando as proteínas são expostas à alta temperatura.