Nos últimos cinco anos, Monsanto, Syngenta, Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), Odebrecht Agroindustrial e outras empresas de grande porte ampliaram investimentos em pesquisas utilizando melhoramento genético para obtenção de novas variedades de cana-de-açúcar ou tentando encontrar alternativas para a produção de etanol a partir do bagaço que sobra da planta. O assunto é tema de reportagem na revista Pesquisa de junho, editada pela Fundação de Amparo para a Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). As iniciativas coincidem com a crise da produção de cana-de-açúcar enfrentada pelo setor sucroenergético desde 2008, devido a crise internacional de crédito, problemas climáticos entre 2009 e 2011 e a política de preços da gasolina.
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