Uma pesquisa realizada por especialistas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP) apontou uma alta prevalência entre hepatite C entre ex-atletas que usavam vitaminas injetáveis, segundo informações da agência de notícia da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
A relação, de acordo com o estudo, indica um novo grupo de risco para a doença, podendo levar a mudanças na prática médica. O grupo analisou 208 ex-atletas profissionais e amadores de futebol e basquete que praticaram essas atividades entre 1960 e 1985 e que responderam a um questionário sobre a exposição a fatores de risco à doença, sobretudo sobre o uso de estimulantes injetáveis.
Amostras de sangue dos indivíduos também foram colhidas para detectar a infecção pelo vírus da hepatite C, sendo que os casos positivos foram confirmados por meio do método de reação em cadeia da polimerase (PCR). A prevalência da doença na totalidade dos participantes foi de 7,2%, variando para 5,5% entre os amadores e 11% entre os profissionais.