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Estudo revela que caminhar 7.500 passos diariamente auxilia na redução de sintomas de asma (113 notícias)

Publicado em 25 de junho de 2024

Caminhar pelo menos 7.500 passos diários pode contribuir para o controle da asma moderada ou severa em adultos, conforme indicado por um estudo realizado por pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) e publicado recentemente em The Journal of Allergy and Clinical Immunology: In Practice.

O estudo sugere que as recomendações médicas e as políticas públicas devem concentrar esforços no incentivo ao aumento da prática de atividade física, em vez de focar na redução de períodos de sedentarismo. Embora sejam considerados hábitos excludentes, a prática de atividade física e o comportamento sedentário podem ocorrer de forma concomitante.

É importante ressaltar que a literatura científica já indicava que tanto a atividade física quanto o sedentarismo podem modular os sintomas da asma. No entanto, faltavam estudos aprofundados sobre seu impacto real, de modo que o tratamento da doença, que afeta cerca de 6,4 milhões de brasileiros, se mantém majoritariamente medicamentoso. O estudo investigou mais a fundo essa relação, considerando a variedade de comportamentos relacionados.

Durante a pesquisa, os pesquisadores analisaram dados de 426 pessoas com asma moderada a grave nas cidades de São Paulo e Londrina. Foram avaliados parâmetros como controle clínico da asma, qualidade de vida, sintomas de ansiedade e depressão, dados antropométricos e de função pulmonar. Os resultados mostraram que a realização de pelo menos 7.500 passos por dia pode melhorar o controle da doença, independentemente do comportamento sedentário.

Além disso, o estudo apontou que fatores emocionais, como ansiedade e depressão, também podem dificultar o controle da asma. Portanto, é essencial que os profissionais de saúde considerem esses aspectos ao tratar pacientes com a doença.

O artigo completo pode ser acessado em: https://www.jaci-inpractice.org/article/S2213-2198(24)00274-5/abstract#.

Informações da Agência FAPESP