A emissão de metano também foi medida pelos pesquisadores e enviadas para uma central de armazenamento de dados
Formado por veterinários, biólogos, epidemiologistas e especialistas em ciências da computação, o grupo de pesquisadores analisaram o conjunto de microrganismos presentes em amostras de fezes bovinas e identificaram o fenótipo de animais que emitem menos metano e tem maior facilidade para aproveitar o nutriente dos alimentos, além de ganhar peso.
O estudo que recebeu apoio da Fundação de Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), tem como objetivo selecionais animais menos emissores e mais eficientes do ponto de vista da conversão de nutrientes em massa corporal.
De acordo com dados do Observatório do Clima, a agropecuária ocupa o segundo lugar em emissões de gases de efeito estufa no Brasil, o que corresponde a 28% do total, parte desses gases são atribuídos ao rebanho bovino. Foram utilizadas mais de 52 amostras de touro nelore no experimento que durou 105 dias. Os cientistas coletaram amostras de sangue para extrair o DNA dos bovinos.
A emissão de metano também foi medida pelos pesquisadores e enviadas para uma central de armazenamento de dados.