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Estudo mapeia mudanças no DNA que tornam o melanoma mais grave (17 notícias)

Publicado em 17 de outubro de 2022

Um grupo de pesquisadores do Brasil e da França conseguiu de vendas como marcas que a exposição solar deixa no genoma das pessoas acometidas pelo melanoma cutâneo. O trabalho, publicado na revista Nature Communications traz ainda uma nova compreensão do que acontece em outros melanomas que não são causados ​​pelos efeitos dos raios ultravioleta.

“Vimos algumas pacientes dessas mudanças são marcadores de sobrevivência. Conseguimos predizer se uma pessoa sobrevive a essas marcas no presente”, conta Anna Luiza Silva Almeida ou menos estas marcas de desenvolvimento no DNA Hospital de Amor (antigamente chamado Hospital do Câncer de Barretos).

sigla parte das bolsas internacionais de pesquisa durante estágio da pesquisa em câncer (IA na França, com apoio da bolsa de estudos da FAPESP).

O estudo, que teve uma participação de investigação da instituição francesa, revelou as características moleculares que podem indicar maior agressividade e guiar o tratamento.

Um dos melanomas analisado foi o cutâneo, que tem um subtipo ligado aos raios solares e outro que não tem relação com a radiação ultravioleta. Esses tumores acometem principalmente os indivíduos brancos, principalmentendo partes expostas ao sol.

Uma proporção menor das eras de melanoma acral, que não tem exposição aos raios ultravioleta, é mais comum em negros e ocorre em partes do corpo como a palma da mão ea sola do pé. Esse de melanoma ainda é bastante negligenciado nas pesquisas, principalmente focados em espécies da Europa e dos Estados Unidos.

“Existem vários tipos de melanoma e todos podem ser mais agressivos, mas em alguns isso é mais. novo caminho nessa área, o da epigenética, levando em consideração a presença de ao sol, as alterações apontadas não na sequência do DNA [como são as mutações genéticas]mas na forma como ele se expressa e codifica proteínas importantes para o funcionamento normal do organismo”, explica Vinicius de Lima Vazquez, diretor-executivo do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital de Amor e um dos coordenadores do estudo.

Informações moleculares

A epigenética campo que estuda como fatores ambientais é um efeito do organismo sem que causa mudanças na sequência do DNA (DNA). No estudo, a pesquisa utiliza diferentes técnicas para analisar a pesquisa epigenética conhecida como metilação do DNA (uma modificação bioquímica que consiste na adição de um grupo metil à molécula por meio da ação de enzimas).

A metilação do DNA é um processo necessário para o funcionamento do organismo, mas quando desregulação dos fatores externos —como a extensão aos raios ultravioleta, no caso do melanoma— pode causar disfunções nas células e levar ao câncer.

Os pesquisadores analisam um total de 112 amostras de melanoma cutâneo e 21 de melanoma acral. No primeiro, foram utilizadas coletadas no próprio Hospital de Amor e um banco de dados internacional, preponderantemente oriundas dos Estados Unidos e da Europa. Os melanomas acrais foram todos de pacientes da instituição de Barretos.

A análise do conjunto de rostos de DNA metiladas mostrou que os melanomas cut a exposição aos mais semelhantes aos melanomas acéticos —aqueles que também não sofreram influência dos raios ultravioleta e são mais presentes em pessoas negras— do que aos melanomas cutâneos ligados ao excesso de radiação ultravioletaa.

Os resultados são corroborados pelas taxas de sobrevivência: melanomas acrais e cutâneos não ligados à exposição solar têm menor sobrevida do que os cutâneos relacionados à exposição aos raios ultravioleta.

“Vimos que esses dois não ligados à exposição solar podem ser classificados por histologia como sendo de subtipos diferentes, mas, do ponto de vista da metilação, são molecularmente muito semelhantes, inclusive com uma sobrevida menor. Esse é um aspecto importante trazido pelo trabalho e que pode ter impacto clínico futuramente”, diz Vicente, que atualmente realiza pós-doutorado na Universidade da Califórnia San Francisco, nos Estados Unidos.

O resultado que chamou a atenção dos outros foi que a mudança de genes BRAF, NRAS e NF1 comum nos melanomas cutâneos, não foi observada na maioria dos melanomas acrais.

Além disso, 28,6% dos pacientes com melanoma acral eram negros. Enquanto nas amostras de melanoma cutâneo do Hospital de Amor, apenas 5,6% tinham o fenótipo pigmentado de pele.

Segundo Vazquez, alguns tratamentos para outros tipos de câncer estão avançando no sentido de associar informações moleculares com o prognóstico e identificar os pacientes mais responsivos às terapias disponíveis. Esse é um dos objetivos nos estudos sobre tumores de pele.

Os melanomas ainda podem ser usados ​​para o dia. Estudos como esse dia novas linhas de investigação para serem explorados e pavimentados o tipo para que os pacientes sejam tratados de forma cada vez mais personalizada, encerra o pesquisador .