Notícia

Notícias do Mundo

Estudo apoiado pelo Governo do Amazonas estuda o uso de amido de mandioca combinado com cogumelos amazônicos no tratamento do câncer (81 notícias)

Publicado em 27 de junho de 2022

O objetivo é criar curativos que serão aplicados na pele e que terão atividades anticânces e curativas.

Um estudo investiga o uso de amido extraído da mandioca combinado com cogumelos amazônicos no tratamento do câncer de pele. medicamentos que serão aplicados na pele e terão atividades anticancerígenas e curativas. A previsão é que a tarefa seja concluída até a parte final de 2023.

A atribuição de estudos está sendo realizada em colaboração entre a Fapeam e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), chamada pública No. Melchionna, da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e a doutora em engenharia química, Mariana Agostini, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Segundo a pesquisadora Patrícia Melchionna, o trabalho propõe a progressão das membranas de amido extraídas da mandioca, que podem servir de aparelho para a liberação controlada de medicamentos com efeitos curativos e anticancerígenos, que são produzidos através de fungos distantes das seguintes espécies vegetais da região amazônica: Myrcia guianensis (Myrtaceae) e Piper hispidum (Piperaceae), conhecidos como “pedra-ume-caá” e “aperta-ruão”, respectivamente.

“Os dispositivos que serão desenvolvidos neste trabalho têm a possibilidade de atualizar manchas e filmes transdérmicos, que utilizam tecidos artificiais em sua composição, utilizando tecidos da biodiversidade amazônica (extratos fúngicos, atividade citotóxica e amido de mandioca), que podem ajudar no tratamento do câncer de pele”, acrescenta o pesquisador.

Além disso, segundo o coordenador do estudo, os curativos transdérmicos podem ajudar no tratamento de lesões causadas pelo câncer de pele, uma vez que a liberação controlada de medicamentos que utilizam esse tipo de dispositivo garante que o ingrediente ativo passe devagar e com frequência para a pele.

“Os extratos fúngicos da Amazônia já foram preparados, o amido de mandioca já foi extraído e o filme de amido foi preparado. A incorporação de extratos fúngicos nos filmes já foi alcançada. No momento, a concentração de compostos bioativos no líquido está iniciando a fórmula da cepa de extração (PLE), bem como a caracterização dos filmes de amido produzidos. A conclusão está prevista para agosto de 2023”, diz Patrícia Melchionna.

suporte e colaboração

Para a pesquisadora, a associação Fapeam e Fapesp foi muito importante para aproximar os pesquisadores da UEA e da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) dos cientistas da Unifesp. A comissão representa a integração dos espaços de sabedoria de biologia, biotecnologia, química e engenharia. A integração multidisciplinar entre pesquisadores dos dois estados possibilita promover a evolução clínica e tecnológica das duas regiões.

“A Fapeam é essencial para o andamento do estudo, uma vez que permitiu a aquisição de equipamentos para o Laboratório da UEA, bem como materiais de consumo para os estudos a serem realizados. Além disso, a Fapeam concedeu uma bolsa de assistência técnica, que está nos ajudando na produção de extratos de cogumelos na UEA e na realização de testes de atividade biológica na Ufam”, conclui Patrícia.

A organização dos estudos inclui professores do Departamento de Engenharia Química (DEQ) da Univesp: Priscilla Carvalho Veggi e Juliane Viganó; Ufam, Pedro Henrique Campelo Felix e Marne Carvalho de Vasconcellos; e a oficial técnica, Anne Terezinha Fernandes de Souza, estudante de pós-graduação em ciências biológicas na UEA.