Uma conexão biológica entre estresse, ansiedade e depressão foi identificada pela primeira vez por um grupo de cientistas da Universidade de Ontário Ocidental, no Canadá.
A descoberta foi publicada no site da revista Nature Neuroscience.
Segundo o cientista, o próximo passo da pesquisa será verificar se o inibidor desenvolvido poderá resultar em um agente farmacológico. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, depressão, ansiedade e outros distúrbios de comportamento estão entre as causas mais prevalentes de doenças crônicas. Ao explorar o potencial da biologia molecular, Ferguson e colegas mostraram novos caminhos que poderão se mostrar importantes para a melhoria das vidas de muitas pessoas que sofrem com esses problemas, disse Anthony Phillips, diretor do instituto que financiou a pesquisa.
O mecanismo de conexão descoberto envolve a interação entre o receptor de fator de liberação de corticotropina 1 e tipos específicos de receptores do neutrotransmissor serotonina. Agência Fapesp
Ao identificar o mecanismo no cérebro responsável pela ligação, o grupo liderado por Stephen Ferguson conseguiu mostrar como o estresse e a ansiedade podem levar à depressão.
O estudo também resultou no desenvolvimento de um inibidor molecular que poderá, de acordo com os autores, levar a um novo caminho para o tratamento da ansiedade, da depressão e de outros distúrbios relacionados.
Em experimentos em camundongos, os pesquisadores identificaram o caminho da conexão e puderam testar o inibidor. Os resultados do estudo indicam que poderemos ter uma nova geração de drogas e de alvos dessas drogas que possam ser usadas para identificar a depressão e tratá-la com mais eficiência do que os métodos atuais, disse Ferguson.
Segundo o cientista, o próximo passo da pesquisa será verificar se o inibidor desenvolvido poderá resultar em um agente farmacológico. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, depressão, ansiedade e outros distúrbios de comportamento estão entre as causas mais prevalentes de doenças crônicas. Ao explorar o potencial da biologia molecular, Ferguson e colegas mostraram novos caminhos que poderão se mostrar importantes para a melhoria das vidas de muitas pessoas que sofrem com esses problemas, disse Anthony Phillips, diretor do instituto que financiou a pesquisa.
O mecanismo de conexão descoberto envolve a interação entre o receptor de fator de liberação de corticotropina 1 e tipos específicos de receptores do neutrotransmissor serotonina.
Agência Fapesp