Notícia

Portal Independente

Estação de Tratamento de Esgoto de Presidente Prudente completa 10 anos (1 notícias)

Publicado em 17 de setembro de 2014

Há 10 anos, em 17 de setembro de 2004, a Sabesp inaugurava a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Limoeiro, uma das maiores obras da companhia no interior do Estado. Hoje, o valor investido na obra e ao longo do período de operação da ETE é equivalente a R$ 83 milhões.

 

A estação, instalada em uma área de 162 mil m², atualmente recebe 470 litros de esgoto por segundo: 100% dos esgotos de Presidente Prudente e de Álvares Machado; porém, sua capacidade de tratamento é para 529 litros por segundo.

 

O tratamento de esgoto garante saúde e qualidade de vida à população, além de contribuir com a qualidade da água nos rios e com a preservação do meio ambiente como um todo.

 

Tratamento de Esgoto

 

Na ETE Limoeiro, o esgoto passa por todas as etapas do tratamento através de lodos ativados: gradeamento, que remove resíduos que chegam à estação com o esgoto; desarenação, responsável pela retirada da areia; aeração, que é o processo biológico de tratamento; decantação secundária, que separa o lodo do efluente líquido; e a desinfecção por cloração do efluente líquido tratado.

 

Após o tratamento, uma parte do lodo resultante realimenta o ciclo biológico do sistema nos tanques de aeração e o restante é depositado em um aterro sanitário na própria ETE. Já a parte líquida que resulta do tratamento é lançada no córrego do Limoeiro. Para se ter ideia, a ETE tem 95% de eficiência na remoção de carga orgânica, bem acima dos 80% exigidos através da Lei Estadual nº 997, de 31 de maio de 1976, regulamentada pelo Decreto nº 8468, de 08 de setembro de 1976.

 

O tratamento dos esgotos de Presidente Prudente e de Álvares Machado, realizado na ETE Limoeiro, beneficia não apenas o córrego que leva o mesmo nome da ETE, mas também rios dos quais ele é afluente, como o rio Paraná.

 

Pesquisa

 

Técnicos e engenheiros da Sabesp, em parceria com professores da Poli/Usp e com o apoio da Fapesp, estão finalizando uma pesquisa na ETE que visa aperfeiçoar a transformação da amônia (substância presente no esgoto) em nitrito e nitrato e, posteriormente, em nitrogênio, que retorna para o ar. Os processos beneficiam o meio ambiente uma vez que evitam tanto o prejuízo aos seres viventes dos corpos dágua, no caso de lançamento de amônia (na forma de nitrogênio amoniacal) em rios e córregos, quanto a eutrofização (proliferação de algas em excesso). Investimentos na ordem de R$ 700 mil são feitos na pesquisa.